Trilhas do Rio
 Pedra da Gávea

O inverno carioca proporciona dias perfeitos para quem gosta de fazer trilhas, os dias costumam ser ensolarado com temperaturas amenas e céu completamente azul. A cidade, espremida entre o mar e a montanha, com uma floresta urbana única no mundo, oferece lugares espetaculares sem precisar de grandes deslocamentos. Para ajudá-lo, selecionamos dez trilhas com visuais mais incríveis da Cidade Maravilhosa, com informações sobre o nível, localização e o que você vai ver quando chegar no final dela. Então vamos ao nosso Top 10 das Trilhas do Rio:

1- Pedra da Gávea

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 Vista da Pedra da Gávea

Localização e Acesso: Localizada na Barra da Tijuca, a entrada para a trilha pode ser feita por diversos locais diferentes, porém o acesso para a principal trilha é realizado no final da Estrada do Sorimã que é acessada pela Barrinha (sub-bairro da Barra da Tijuca), onde no final dessa estrada existe uma pracinha onde estacionamos os carros. A trilha começa no final da estrada ao lado direito de um portão verde (número 936). Após adentrar os portões do condomínio, bastam alguns minutos de caminhada para se chegar à entrada principal da Pedra da Gávea.
Nível de dificuldade: Difícil A temida e respeitada Pedra da Gávea com 847m é o maior bloco de pedra à beira mar do mundo, abrigando uma das trilhas mais desafiantes e difíceis que temos aqui na Cidade Maravilhosa. É uma trilha pesada e técnica, com um percurso total de aproximadamente 2.500m e que pode ser feito em aproximadamente 3hs. No final da trilha, tem a escalada da Carrasqueira, uma parede com aproximadamente 30 metros de altura. Tenha muito cuidado, é aconselhável neste local o uso de cordas e equipamentos de segurança adequados.
O que ver: – Vista panorâmica: A vista de cima dos 847m de altura da Pedra dão uma visão de toda a orla do Rio de Janeiro, entre a Zona Sul e Zona Oeste. Além disso, é possível ver a Floresta da Tijuca, Baia de Guanabara e até mesmo a Serra dos Órgãos e o Dedo de Deus, em dias com boa visibilidade. – Voos de asa delta: Por estar acima da rampa de vôo livre da Pedra Bonita, é possível acompanhar a decolagem e os voos dos aventureiros, em um belo cenário que envolve a Floresta da Tijuca e as praias da Zona Sul. – A cabeça do Imperador: No topo da Pedra da Gávea há um bloco de pedra com o formato de um rosto humano, chamado de Cabeça do Imperador. Alguns acreditam que o rosto também foi esculpido por fenícios. No entanto, a erosão é a explicação mais razoável para essa aparência – O Portal da Pedra da Gávea: Formação rochosa interessante também observada no percurso da Pedra da Gávea é um recorte retangular na rocha, com oito metros de largura por 16 metros de altura, e que tem em si algo semelhante a uma marquise.
Informações Importantes: – Contrate um guia experiente – Horário de visitação: 8 às 17hs (até às 18hs no verão)

2- Pedra Bonita

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 Vista da Pedra Bonita

Localização e Acesso: É possível subir de carro até a rampa, a partir da Estrada das Canoas, em São Conrado, mas é preciso atenção, pois a via é estreita e íngreme: os carros normalmente sobem buzinando para alertar outros. O estacionamento é próximo a rampa de vôo livre. Nível de dificuldade: Fácil O caminho para a Pedra Bonita é bem marcado e pouco íngreme, considerado de fácil acesso. A trilha começa nas proximidades do estacionamento da rampa de voo livre, você consegue percorrer os 1150 metros até o topo(693m) em 1 hora. O que ver: – Vista panorâmica: Do topo tem-se uma visão de toda a orla de São Conrado, da Barra da Tijuca e de algumas praias da Zona Sul, além de parte da Floresta da Tijuca e do Parque Estadual da Pedra Branca. – Cabeça do Imperador: A Pedra Bonita fica em frente à formação rochosa que deu fama à Pedra da Gávea, conhecida como a Cabeça do Imperador. O rosto, que parece esculpido na rocha. – Rampa de voo livre: Perto da Pedra Bonita há uma rampa de voo livre, de onde partem asas-delta e parapentes, para aterrissar na Praia do Pepino, 693 metros abaixo, no que é considerado um dos vôos mais bonitos do mundo. O caminho até a rampa é bastante frequentado e conduz praticantes de voo livre e curiosos à área de saltos. Abaixo da pista de voo livre existe uma arquibancada para assistir as decolagens. – Pôr do sol: A Pedra Bonita é parte do Parque Nacional da Tijuca, e tem horário de funcionamento até mais tarde no verão. É o período ideal para estar em um dos melhores locais para assistir ao pôr do sol. Informações Importantes:Horário de visitação: 8 às 17hs (até às 18hs no verão) – Voe: Contrate um instrutor credenciado para obter maiores informações sobre como conseguir um voo duplo de asa-delta. Evite contratar serviços no local, mais barato, pois nem sempre são credenciados ou experientes. Escale: Se você gosta de escalar, a Pedra Bonita possui nove vias, porém contate uma agência especializada, há diversas no Rio de Janeiro.

3- Pão de Açúcar e Morro da Urca

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 Vista do Morro da Urca

Pão de Açúcar

Localização e Acesso: O Pão de Açúcar, com 396 metros de altura está localizado no Bairro da Urca, também considerado como o paraíso da escalada e o maior centro de escalada urbana do mundo. A caminhada começa na Praia Vermelha, na Pista Cláudio Coutinho, também conhecida por Estrada do Costão ou Caminho do Bem-Te-Vi, localizada na extremidade esquerda da praia. Nível de dificuldade: Moderado, com um pequeno lance de escalada. Esta linda caminhada dura entre 2:30 a 3:00h (ida) de trilha com um pequeno trecho de escalada, mas nada muito assustador. Assim como para o Morro da Urca, a trilha para o Pão de Açucar começa pela Praia Vermelha, indo até o final da Pista Cláudio Coutinho com aproximadamente 1,25 Km. É lá que começa realmente a trilha. A subida é íngreme e vai serpenteando a encosta do Morro da Urca até o topo do Pão de Açúcar, sempre em contato com a flora e a fauna da região. A caminhada, além de desafiadora, é muito interessante do ponto de vista histórico-cultural. O que ver: – Vista panorâmica: A vista do topo não tem preço, poderemos visualizar a praia de Copacabana, o bairro da Urca, a Baía da Guanabara, a Ponte Rio-Niterói, o Cristo Redentor, a Serra dos Órgãos e o Dedo de Deus, em dias com boa visibilidade e muito mais. Informações Importantes:Horário de visitação: A trilha fica aberta das 8h às 18h e o acesso é livre, sem pagamento de ingresso. Para o retorno pegaremos o bondinho até o Morro da Urca e desceremos pela trilha deste morro. A partir das 19hs o acesso ao teleférico para descida é liberado para os sem ingresso. A venda de ingressos ocorre somente na Praia Vermelha. – A trilha requer um pouco de experiência, portanto não vá sem um guia que também seja montanhista, já que tem uma parte que precisa equipamentos de segurança para os menos experientes.

Morro da Urca

Localização e Acesso: O Morro da Urca, com 220 metros de altura está localizado no Bairro da Urca, também considerado como o paraíso da escalada e o maior centro de escalada urbana do mundo. A caminhada começa na Praia Vermelha, na Pista Cláudio Coutinho, também conhecida por Estrada do Costão ou Caminho do Bem-Te-Vi, localizada na extremidade esquerda da praia. Nesse percurso há placas sinalizadoras indicando realmente o começo da trilha. A trilha até o topo é bem demarcada, segura e impossível de se perder. Caso a escolha for subir a trilha na parte da tarde, assista ao lindo pôr do Sol e depois desça no último bondinho que é grátis. Se optar por não esperar, desça pela mesma trilha que subiu. Nível de dificuldade: Leve Esta é uma das trilhas mais fácil do Rio de Janeiro. A subida até o cume andando devagar leva no máximo 45 minutos e no percurso vamos curtindo toda flora e fauna do local, como saguis e vários pássaros O que ver: – Vista panorâmica: A localização do Morro da Urca permite uma vista privilegiada da entrada da Baía da Guanabara, com o destaque para a praia da Urca, Enseada de Botafogo, Aterro do Flamengo, Centro da Cidade, Ponte Rio-Niterói e da Fortaleza de São João. – Pão de Açúcar: Da Estação do Morro da Urca é possível pegar o bondinho para o morro do Pão de Açúcar. – Se escolher subir a trilha na parte da tarde, assista ao pôr do Sol. Informações Importantes:Horário de visitação: A trilha fica aberta das 7h às 18h e o acesso é livre, sem pagamento de ingresso. – Escalada: O bairro da Urca talvez seja o maior centro urbano de escalada do planeta, somente no morro da Urca são aproximadamente 50 vias, se não tem experiência procure uma empresa especializada no ramo. – Bondinho: Da estação do bondinho no Morro da Urca é possível comprar ingresso para descer até a Praia Vermelha ou para subir até o Pão de Açúcar. Para o retorno, ou volta pela trilha ou aguarda até às 19h quando o acesso ao teleférico para descida é liberado para os sem ingresso.

4- Pico da Tijuca

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 Pico da Tijuca


Localização e Acesso: Partindo do Largo do Bom Retiro, dentro do Parque Nacional da Tijuca, a trilha é bem sinalizada. Na bifurcação que separa a trilha do Pico da Tijuca das trilhas para o Bico do Papagaio e Cocanha, basta seguir a direita por um percurso de aclive moderado até chegar a uma segunda bifurcação que leva à trilha do Pico do Tijuca-mirim. A partir dali a subida se torna um pouco mais íngreme, até chegar a uma escadaria cravada na rocha. Subindo esses degraus, você estará no Pico.
Nível de dificuldade: moderado Apesar dos 1021 metros de altitude a caminhada até o Pico da Tijuca, o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca e o segundo maior do município do Rio de Janeiro, ficando atrás apenas do Pico da Pedra Branca com 1024 metros, é considerada moderada, durando aproximadamente 3:30h(ida e volta). A trilha é bem protegida do sol até o ponto onde se encontra a escadaria na rocha, que dá acesso ao topo. Desse ponto até o cume são 117 degraus entalhados em pedra bruta, com pouca sombra e um aclive bem mais acentuado.
O que ver: Do topo do Pico da Tijuca, avistamos vários pontos turísticos. Tais como, o Maracanã, Santa Tereza, centro da cidade, a Serra dos Órgãos, Parque Estadual da Pedra Branca, Baía da Guanabara, Alto Mourão, Pão de Açúcar e partes das zonas sul e norte.
Informações Importantes: – Neste percurso podemos fazer duas trilhas em uma, pois a partir da trilha principal para o Pico da Tijuca, podemos chegar ao Tijuca-Mirim, um pico menor com altitude de 917m, porém também com um belo visual de toda cidade. Pode ser uma opção para aqueles com menor condicionamento físico, pois é mais leve que a trilha para o Pico da Tijuca. – Distância aproximada: 3280m – Altitude máxima: 1021m – Horário de visitação: 8 às 17hs(até às 18hs no verão)

5- Irmão Maior

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 Vista do Irmão maior

Localização e Acesso: Situado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro esta nova atração para os adeptos do montanhismo, nos proporciona uma das melhores vistas da cidade. A trilha para o Morro Dois Irmãos que inclui o Irmão Maior e o Irmão Menor. Após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora(UPP), a comunidade do Vidigal tornou-se referência para atividades turísticas. A aventura tem início logo na entrada da comunidade do Vidigal, onde podemos contratar uma van ou um moto-taxi para nos levar até um lugar de nome Arvrão, início da trilha propriamente dita, suprimindo assim um bom pedaço de subida. A trilha começa atrás do campo de futebol, andando sobre uma muralha de concreto que serve para contenção de uma pequena encosta que fica na parte detrás de algumas casas, depois já dentro da mata, pequena parte ainda coberta da viçosa Mata Atlântica, pega-se uma subidinha um pouco puxada, porém nada demais, até a chegada ao primeiro mirante, de onde vislumbramos a impressionante e gigante comunidade da Rocinha. Prosseguimos nossa subida ainda sob a vegetação, dessa vez a trilha perde um pouco da inclinação e fica mais tranquila, até chegarmos a outro mirante, último ponto de parada antes do cume. No topo a vista é deslumbrante. Grau de dificuldade: Leve superior Com 533m de altitude, esta trilha é uma das que possui melhor relação entre esforço físico e beleza. Não é muito exigente e recompensa com visuais incríveis e ainda pouco conhecidos da Zona Sul carioca. O que ver: – Primeiro mirante: Mostra a Rocinha, maior favela da América Latina, por cima, em um ângulo raro. A visão abrange todo bairro de São Conrado. Ainda deste mesmo mirante, obtemos a segunda melhor vista da Pedra da Gávea, só perdendo para a vista da Pedra Bonita. – Segundo mirante: Permite uma vista de São Conrado, das Pedras da Gávea e Bonita, da Serra da Carioca, Rocinha, Gávea e até do Corcovado. – Do cume do Irmão Maior: A recompensa é enorme, pois temos uma visão privilegiada de toda Cidade Maravilhosa. Vemos toda a Zona Sul carioca, de Botafogo ao Leblon, Niterói, Lagoa Rodrigo de Freitas, Ilhas Cagarras, Pedra da Gávea, Cristo Redentor, Ponte Rio-Niterói, toda a Serra da Carioca, além do Maciço da Pedra Branca. Enfim um visual de 360 graus de toda nossa cidade, apresentando um espetáculo difícil de traduzir em palavras, realmente indescritível. Informações Importantes: Agora com a implantação da UPP na comunidade do Vidigal podemos conhecer e sentir o fantástico potencial turístico deste local. É uma caminhada que possibilita a todos conhecer um pouco mais dessa cidade maravilhosa.

6- Bico do Papagaio / Floresta da Tijuca

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 Bico do Papagaio

Localização e Acesso: No Parque Nacional da Tijuca existem 2 trilhas para alcançar o lindo Pico do Bico do Papagaio. As duas se iniciam no Largo do Bom Retiro, dentro do Parque Nacional da Tijuca. A trilha é bem sinalizada e na primeira bifurcação que separa a trilha do Pico da Tijuca das trilhas para o Bico do Papagaio e Cocanha, basta seguir à esquerda, a da direita segue para o Pico da Tijuca. Continuando, após 5 minutos encontramos outra bifurcação, neste ponto podemos optar pela trilha tradicional à esquerda, ou seguir a direita via Serrilha. Optando pela trilha tradicional, ou seja, à esquerda, o percurso apresenta aclives suaves e médios por uns 30 minutos, porém a etapa final até o topo do pico é muito exigente, bastante íngreme e é indispensável segurar em pedras e raízes. Para a alternativa Via Serrilha, ou seja, à direita, a poucos metros adiante nova bifurcação. Seguimos à esquerda em direção a Serrilha. Nível de dificuldade: Difícil Para atingir os quase 1000 metros do topo, o tempo gasto pela trilha tradicional dura cerca de 2:00h, com percurso total de 3.345m, ou seja, exige esforço considerável. Já a trilha Via Serrilha, apesar de exigir um esforço maior ainda e mais tempo de caminhada, é recompensada com belos visuais. Esta trilha é para muitos a mais bonita e fascinante de todo parque, pois é repleta de desafios, pois nela encontramos trilha plana, subidas íngremes, descidas bem verticais, subidas com a ajuda das raízes e troncos das árvores, trepa-pedras, além é claro de vários mirantes e da incrível passagem pela Fenda do Inferno, que é uma estreita fenda na rocha a beira de um penhasco.
O que ver: Quase no topo, próximo ao paredão de pedra, você pode avistar o Pico da Tijuca, o Anhanguera, a Pedra do Conde, o Sumaré até o Corcovado, a Pedra da Gávea, Niterói e o mar ao fundo. É indescritível! E não para por aí! Subindo mais um breve lance de pedras, você está no bico do Papagaio. Do alto de 987m, vê-se a zona oeste do Rio de Janeiro, com toda a baixada de Jacarepaguá, Barra, Recreio, o maciço da Pedra Branca e a Marambaia. Informações Importantes:Atenção no caminho: Toda a trilha é pontuada por pedras e raízes, tornando a caminhada difícil e fazendo necessário, muitas vezes, o uso das mãos para auxiliar a subida. – Pessoas sem experiência: Escolha os finais de semana para fazer essa trilha, já que é maior o trânsito de pessoas que podem ajudar em sua orientação e até mesmo em sua motivação. – Pessoas com experiência e preparo físico: A maratona é longa, mas a aventura vale muito a pena. Vale visitar os principais picos cuja trilha inicia no Bom Retiro, no mesmo dia. Comece bem cedo, o Parque abre às 8h. É possível visitar o Pico da Tijuca, o Morro do Archer, o Morro da Cocanha e o Bico do Papagaio. Atenção: faça este trajeto somente acompanhado por um guia experiente. – Horário de visitação: 8 às 17hs (até às 18hs no verão

7- Morro do Corcovado

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 Corcovado

Localização e Acesso: O principal acesso ao Corcovado é através do Parque Lage, bem ao lado do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Onde tem estacionamento para o carro dentro do parque bem próximo onde tem início a trilha. Grau de dificuldade: Semi-pesado A trilha começa num aclive bem suave, subindo em zig-zag em meio a uma frondosa Mata Atlântica, passando por duas cascatinhas até cruzar a terceira. Este trecho da trilha é tranqüilo e de pouco esforço, mas exige atenção quanto à orientação. A partir da terceira cascata começa a segunda parte da trilha, e o esforço aumenta muito, pois neste trecho não foram respeitadas às curvas de nível da montanha e ela começa a ficar cada vez mais íngreme e muito escorregadia devido a erosão do solo. Subimos esta etapa do caminho praticamente na vertente da montanha até o encontro com a estrada de ferro, inclusive passando por uma parede bem vertical de quase 10 metros, onde realizamos uma escalaminhada em uma rocha exposta, a presença de correntes presa a rocha nos dá um pouco mais de segurança para transpô-la. A última parte da trilha compreende o trecho entre a linha férrea e o Cristo. Caminhamos um pequeno percurso dentro da mata até atingir a estrada que leva a base da estátua do Cristo Redentor. Chegamos ao ponto mais alto do Morro do Corcovado (704 m) depois de duas horas de caminhada. O que ver: Deste local é possível visualizar quase toda cidade, incluindo aí os principais cartões postais, tais como, o Pão de Açúcar, Maracanã, Lagoa Rodrigo de Freitas, Jardim Botânico, Jóquei Clube, Morro Dois Irmãos, praias de Niterói e a Baia de Guanabara riscada pela magnífica Ponte Rio-Niterói. Informações Importantes: – A atividade é classificada como difícil e requer um bom condicionamento físico – O local apresenta ponto de água, mas não indicamos o consumo; – Perfil dos Participantes: Esse passeio é recomendado para pessoas com mais de 12 anos que gostam de participar de atividades ao ar livre como caminhadas. A atividade não é recomendada para pessoas com problemas cardíacos, de coluna ou articulações, ou que foram submetidas recentemente a algum tipo de cirurgia ou tenham qualquer outra restrição médica à atividade física. Neste caso o guia deve ser comunicado e o cliente não poderá participar da atividade. – Horário da cantina: De segunda a quinta de 9h às 22h30 e sexta-feira, sábado e domingo de 9h às 17h – Horário da loja de material de arte, de segunda a quinta de 9h às 21h e sexta-feira e sábado de 9h às 17h – Fones: Secretaria: (21) 3257-1800 Administração: (21) 3257-1820

8- Praias Selvagens

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 Praias Selvagens

Localização e Acesso: Localizadas em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Ocultas pelo Morro de Guaratiba e bastante distante do centro do Rio de Janeiro, as praias de Búzios, Perigoso, do Meio, Funda e do Inferno são praias selvagens. Por localizarem na área do Parque Estadual da Pedra Branca-Reserva Biológica de Guaratiba, são tombadas e até mesmo o camping é proibido. As 5 praias desertas ficam na Ponta de Guaratiba, composta pelo Morro do Telégrafo e pela Pedra da Tartaruga. Estas praias selvagens também já serviram como posto avançado para a invasão da cidade do Rio de Janeiro pelo corsário francês Jean-François Duclerc. Em Barra de Guaratiba seguir até final da Estrada do Canto da Praia e subir um conjunto de escadaria até chegar a Estrada Marlon Siqueira. Depois seguir a esquerda da Estrada e entrar a direita em uma servidão que vai afunilando até virar a trilha que atinge nosso destino.
Grau de dificuldade: Moderado A trilha é bem sinalizada e segue sempre margeando o lindo e recortado litoral de Guaratiba, apresentando a direita entre o mar e a trilha uma vegetação secundária de médio porte, com vários mirantes.
O que ver: Da Estrada Marlon Siqueira, podemos visualizar o espetacular cenário da região, como a imponente e longa Restinga da Marambaia e a bela orla da Praia da Barra de Guaratiba. A trilha bem sinalizada nos brinda com vários mirantes, apresentando visuais espetaculares, como da Ilha Rasa e seu belo farol, cercada pelo um mar azulado e da Pedra da Tartaruga que de certo ângulo sabemos muito bem porque ela tem esse nome, pois apresenta uma formação rochosa idêntica ao animal.
Informações Importantes:O que levar: Bonés, chapéus ou viseiras, pois a maior parte da trilha até a Pedra da Tartaruga e praias selvagens é feita em área descampada, o que pode ser bastante desagradável em dias de sol e calor. Abuse do protetor solar e não se esqueça de levar óculos de proteção para os olhos. – Ao término da caminhada, a pedida é ir a um dos diversos restaurantes de frutos do mar da região e saborear uma apetitosa refeição. – Outro atrativo é conhecer ali próximo a linda trilha do Morro do Telégrafo, que é uma caminhada de nível Moderado, com duração de Aproximadamente 01:30 horas, somente ida. – Como chegar: ÔNIBUS: Utilizar o transporte BRT até a estação Ilha de Guaratiba. Depois pegar o alimentador BRT ou o ônibus 867 em direção a Barra de Guaratiba. Observação, comprar somente o bilhete único, que pode ser adquirido em qualquer estação BRT. Carro: Estacionar na praia

9- Morro do Telégrafo

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 Vista do Morro do Telégrafo

Localização e Acesso: A trilha tradicional é a partir da Praia Grande de Barra de Guaratiba, onde pega-se o Caminho dos Pescadores e prossegue-se depois por uma escadaria que leva à Capela de Nossa Senhora das Dores, até chegar a estradinha que leva às Praias Selvagens, como são mais conhecidas o conjunto formado pelas praias do Inferno, Funda, do Meio, Perigoso e Búzios. Seguir à esquerda em direção ao Morro do Telegrafo.
Nível de dificuldade: Moderado Que tal deslumbrar-se nesta trilha da Pedra do Morro do Telégrafo, marco natural do Parque Estadual da Pedra Branca e ponto culminante do Morro de Guaratiba com 354 metros de altitude, de cenas paradisíacas de Guaratiba, onde o aventureiro vai ser totalmente envolvido com a natureza , tendo como atração os voos das Gaivotas, as ondas do mar, e cenas de tirar o folego com montanhas e mares verdes e azuis por toda parte. O que ver: – Primeiro mirante: privilegiada visão de toda Restinga de Marambaia com seus 42 km de praias administradas pelo Exército, abrangendo os municípios de Itaguaí, Rio de Janeiro e Mangaratiba. O local foi palco de cidades cenográficas de novelas como, Da Cor do Pecado, a novela brasileira mais vendida para o exterior, e Kubanacan, representando o Caribe e que também foi utilizada durante o Século XIX como ponto de desembarque de escravos traficados. De acesso restrito é utilizada atualmente para exercícios militares e experimentos de armamentos. Observamos também toda a Baixada de Sepetiba, onde avistamos o delta do Canal do Bacalhão com suas lindas ilhas e toda Reserva Biológica e Arquelógica de Guaratiba. – Segundo mirante: Através de uma escadinha de madeira que nos leva ao topo de uma enorme pedra, obtemos uma ampla vista de toda Restinga da Marambaia, da Baía de Sepetiba, da Ilha Grande e também das montanhas da Serra do Mar, e do outro lado, as Praias selvagens, Grumari, Recreio dos Bandeirantes, Praia do Pontal, Maciço do Parque Estadual da Pedra Branca, Maciço da Tijuca e bem ao fundo a bela Pedra da Gávea, além é claro de um marzão azulado com vários barcos de pescadores e suas ilhotas, com destaque para as Ilhas das Peças, das Palmas e Rasa. – Base da pedra do Morro do telégrafo: É outro mirante de onde observamos a bela Pedra da Tartaruga. Informações Importantes: – Ao término da caminhada, a pedida é ir a um dos diversos restaurantes de frutos do mar da região e saborear uma apetitosa refeição. – Outro atrativo é conferir cinco praias cariocas (Búzios, Perigoso, Meio, Funda e Inferno) praticamente desertas, entre Grumari e Barra de Guaratiba, acessíveis apenas por trilha ou pelo mar: – O curioso Morro do Telégrafo, de onde temos uma vista incrível das praias selvagens e de toda Restinga de Marambaia, é uma caminhada de nível Moderado, com duração de Aproximadamente 1:30 horas de subida. – Como chegar: ÔNIBUS: Utilizar o transporte BRT até a estação Ilha de Guaratiba. Depois pegar o alimentador BRT ou o ônibus 867 em direção a Barra de Guaratiba. Observação, comprar somente o bilhete único, que pode ser adquirido em qualquer estação BRT. Carro; estacionar na praia

10- Morro do Leme

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 Vista do Morro do Leme

Localização e Acesso: Localizado no Bairro do Leme, na parte leste da praia, ou seja, em uma de suas extremidades. Se voce olhar para o mar, o Leme estará à sua esquerda, no final da praia. Para chegar ao local, depois da Av. Princesa Isabel. Siga pela Av. Atlântica que margeia a praia até a Praça Almirante Júlio de Noronha. Nesta praça fica um complexo de instalações do Exército chamada CEP, que é um centro estudos e capacitação. Perto do portão de entrada, voce pode adquirir um ingresso para fazer a caminhada de subida e visitar o Forte. A entrada é pelo CEP.
Nível de dificuldade: Leve A caminhada é feita subindo o Morro do Leme por uma bela e sinuosa estrada, calçada em pedras. Da base do morro até o topo onde fica o Forte Duque de Caxias, leva entre 20 e 30 minutos. Para pessoas saudáveis e em boas condições, se trata de uma caminhada tranquila em passo normal, porém íngreme. Como se localiza em uma área de grande beleza natural, sendo uma reserva quase intocada de montanha e floresta, cercada por densa mata e vegetação, a subida ao forte é também uma caminhada e passeio ecológico. No topo do Morro do Leme fica a antiga fortaleza militar com belas vistas.
O que ver: Quando se chega ao topo, você pode visitar as dependências da fortaleza, assim como desfrutar de uma bela vista de várias partes do Rio, incluindo a entrada da Baía de Guanabara, Pão de Açucar, Praia de Copacabana, Ilhas oceânicas, Montanhas da Floresta da Tijuca, Corcovado e a distante Pedra da Gávea. Para quem se interessa por história e antiga tecnologia militar, existe outra razão para fazer esta caminhada, que é visitar a fortaleza e os canhões do Forte do Leme ou Forte Duque de Caxias. O Forte foi originalmente construído entre 1776 e 1799 por ordem do Marquês do Lavradio, quando o Brasil ainda era parte do Império Português. Era conhecido como o Forte do Vigia, pois a missão, devido a sua localização, de avistar com antecedência embarcações invasoras e avisar as Fortalezas de Santa Cruz e de São João na Urca. Neste forte que está preservado como era nos anos 20, serviu por um breve período em 1789, Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), o Heroi e Martir da Independência Brasileira. Informações Importantes: – O local fica aberto à visitação somente de Terça à Domingo de 9h30 às 16h00. Dispõe de visitas guiadas para grupos acima de 15 pessoas e escolas, com agendamento prévio. – É preciso comprar um ingresso cujo preço é bem acessível. As terças-feiras a entrada é gratuita. – A melhor hora para ir é de manhã ou de tarde. Não é permitido subir no fim do dia. – O telefone para verificar os horários e demais informações é (21) 3223-5076 ou outras informações no site www.cep.ensino.eb.br ou pelo email divisaodoforte.cep@gmail.com.

Dicas Gerais de todas as trilhas:

Celular Há sinal na maior parte das trilhas. Lembre-se do número dos bombeiros: 193. Roupas Leves Use roupas leves e um casaco nos meses mais frios. Hidratação/comida Tenha mais água e comidas leves que o necessário, para o caso de imprevistos. Guia experiente Contrate guias experientes que sigam as normas básicas de segurança. Aviso Sempre avise a alguém qual trilha você fará e a previsão de retorno. Atalhos Nunca pegue atalhos, eles aumentam a erosão do solo e descaracterizam o local. Lixo Traga de volta todo e qualquer lixo que você produzir ou encontrar. Não retire Mesmo uma pedra removida pode alterar algum aspecto do ecossistema. Não grite Gritos e algazarras incomodam pessoas e animais silvestres: respeite o ambiente natural. Seja Cortês Cumprimente aqueles que encontrar na trilha, você nunca sabe quando precisará de ajuda. Não alimente animais silvestres É extremamente danoso ao ecossistema. Trilhas à noite Calcule bem o tempo de retorno. Se anoitecer, espere o socorro, não ande pela mata. Condições Climáticas Antes de sair confira as condições climáticas e tenha sempre um casaco leve e impermeável.

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