Escalada do Vulcão Villarrica em Pucón no Chile
Subida de 2843m até a cratera do vulcão
O Vulcão Villarrica é um dos passeios imperdíveis da região sul chilena. Está situado na cordilheira dos Andes, na região da Araucania. Seu cume se encontra a 2843 m de altitude e em seu sopé encontram-se as cidades de Pucón e Villarrica. Este vulcão permanece coberto por neve durante todo o ano e é também conhecido como Rucapillán, ou “casa do demônio” na língua mapuche. Ele, junto com o Quetrupillán e o Lanin (sendo que o último é compartilhado pela Argentina e pelo Chile) encontra-se dentro de uma área de preservação ambiental conhecida como Parque Nacional Villarrica.
O Villarrica é um dos mais ativos de todo o Chile. Sua última grande erupção ocorreu em março de 2015. Apesar de não estar extinto, passeios turísticos no vulcão são bastante comuns. No verão, agências de turismo situadas em Pucón oferecem serviço de guia e aluguel de equipamento para a escalada ao vulcão. A subida, embora cansativa, não exige grande conhecimento técnico de alpinismo ou “andinismo” (como o esporte é conhecido nos países andinos), uma vez que a escalada é, em sua maior parte, uma caminhada íngreme, porém é altamente desaconselhável realizá-la sem acompanhamento de pessoal qualificado e equipamento adequado. Pois há trechos bastante escorregadios, principalmente nas proximidades do cume, e é comum que rochas se desprendam e rolem montanha abaixo.
Há também um centro de esqui na encosta do vulcão, que opera no inverno (julho – setembro). Este centro de ski, assim como muitos outros, conta com uma infra-estrutura completa para os turistas, e dispõe de seis teleféricos, 20 pistas de esqui e snowboard (com níveis para principiante, médio, avançado e fera), um bar e restaurante, kid’s club (área com atividades infantis) e muito mais. Quando planejamos conhecer a região dos Lagos Andinos, uma região localizada ao sul do Chile e da Argentina, que dizem ser à entrada da Patagônia, um dos nossos objetivos era a ascensão ao topo do Vulcão Villarrica. E foi com este propósito que de Santiago seguimos em direção a Temuco, cidade com aeroporto mais próxima a Pucón, que serve de base para quem gosta de esportes radicais, pois adrenalina é o que não falta.
Há também um centro de esqui na encosta do vulcão, que opera no inverno (julho – setembro). Este centro de ski, assim como muitos outros, conta com uma infra-estrutura completa para os turistas, e dispõe de seis teleféricos, 20 pistas de esqui e snowboard (com níveis para principiante, médio, avançado e fera), um bar e restaurante, kid’s club (área com atividades infantis) e muito mais. Quando planejamos conhecer a região dos Lagos Andinos, uma região localizada ao sul do Chile e da Argentina, que dizem ser à entrada da Patagônia, um dos nossos objetivos era a ascensão ao topo do Vulcão Villarrica. E foi com este propósito que de Santiago seguimos em direção a Temuco, cidade com aeroporto mais próxima a Pucón, que serve de base para quem gosta de esportes radicais, pois adrenalina é o que não falta.
A primeira providência, foi procurar uma agência de turismo, gostamos e indicamos a Andesmar Turismo, se vai fazer outros passeios dá pra conseguir um bom desconto. Como só tínhamos pouco tempo em Pucón a ideia era no segundo dia da nossa chegada fazer o Villarrica mas as condições climáticas não estavam adequadas, e a subida estaria liberada somente para nosso último dia na cidade. Para nós uma decepção, pois neste dia estaríamos deixando Pucón, rumo a Puerto Varas, já com hotel reservado lá. O que fazer diante desse quadro, ir a Pucón e não ir ao Vulcão Vilarrica, logo para a gente que gosta tanto de aventura e ainda mais que seria a primeira vez que subiríamos um vulcão. A alternativa encontrada foi deixar o hotel, levando a bagagem para a operadora e na volta do vulcão, tomar um banho no hotel da própria Andesmar, comer alguma coisa e encarar a estrada, com um carro alugado, até Puerto Varas.
Finalmente chegou o grande dia e conforme o combinado as 7 da manhã, com um tempo nublado, pois uma espécie de neblina envolvia toda cidade, uma van nos pegou no hotel e nos levou até a agência, ponto de encontro da galera. Recebemos nosso material para a subida, alguns experimentado no dia anterior: mochila, casaco, crampon (ganchos para se colocar nas botas para andar no gelo), luvas, anorak, botas, polainas, touca, piolet (uma espécie de machadinha), uma calça e uma espécie de short(proteção para fazer o “ski-bunda). Além disso levamos nossa equipagem pessoal: 2 litros de água, sanduíches, roupas de frio, óculos de sol, protetor solar e labial e meias grossas.
Por volta das 8:00h partimos em uma van lotada praticamente por brasileiros em direção ao Vilarrica, a ansiedade era grande, e a medida em que íamos deixando a cidade, o tempo ia clareando. Finalmente conseguimos avistar um cenário deslumbrante, o Vulcão Vilarrica com toda sua imponência, o cume coberto com sua neve eterna, realmente um verdadeiro espetáculo que só a mãe natureza pode nos proporcionar. Passamos pela entrada do Parque Nacional Vilarrica e chegamos a um local onde dezenas de vans estavam estacionadas. À medida que estávamos chegando perto do vulcão íamos tendo a verdadeira dimensão do Villarrica. É enorme.
Dia lindo, o céu totalmente azul, centenas de pessoas de diversas partes do mundo fazendo os últimos preparativos para a subida. Nosso guia nos deu as últimas instruções, alertando que andar na neve pode ser perigoso, pois se você escorregar, vai começar a deslizar pela neve até lá embaixo. Por isso é muito importante não largar o piolet, e segurando-o com as duas mãos use-o para brecar quando estiver deslizando. ”Era tudo que a galera queria ouvir… Se a intenção era criar pânico, conseguiu, rssss”. Após as instruções, por volta das 9:00h, começamos mais um desafio, que era a escalada do Villarrica, e a sensação de estar subindo pela primeira vez um vulcão nevado era algo indescritível, pura adrenalina. Percorremos um pequeno trecho até o teleférico, e já dava para sentir o que viria pela frente. É possível poupar cerca de uma hora de caminhada subindo um trecho com o “andarivel” (aquelas cadeirinhas que levam esquiadores mais ao alto), caso esteja funcionando, pois em dias de muito vento e chuva, ficam fechados, para sorte nossa estava aberto. Para os “pão duros”, ou aqueles que gostam de caminhar muito, é possível seguir a pé mesmo. Este trecho é feito em morainas (grande quantidade de rochas e pedras, arrastadas pelas geleiras que se depositam nos lugares onde começa a ocorrer a fusão do gelo), não é tecnicamente difícil, porém para aqueles que não estejam ambientados, pode ser a diferença entre chegar ao cume da montanha ou não. Na dúvida, utilize o andarivel, nós utilizamos. Hehehehehe.
A partir deste ponto a caminhada prossegue mais um pouco até chegar à base do glaciar. A orientação era andar sem pressa, passadas lentas e contínuas. A primeira parte do glaciar possui uma inclinação razoável, de cerca de 40º, que é vencida com muitas curvas de nível. Entretanto, como muitas pessoas sobem o vulcão diariamente, acaba formando uma rota pré-definida e os guias acabam desobrigando as pessoas a não utilizarem seus crampons. Perguntados qual o motivo de não usar este equipamento, a justificativa foi o risco que as pessoas correm por não saberem cramponar, o que poderia gerar um risco maior de acidentes com o próprio crampon (é muito comum as pessoas que não possuem técnica com este equipamento se ferirem, raspando os crampons nas pernas ou pisando sobre seus próprios pés). Depois desse primeiro lance do glaciar, a subida fica mais tranquila até o trecho final, onde existe uma rampa mais acentuada no gelo, e alguns trechos em rocha muito ruins, soltas e perigosas. O uso do capacete é essencial! Usamos bastante o piolet para nos apoiarmos na neve. Há trechos em que a angulação da subida chega a 60 graus de inclinação.
Finalmente entre 4 e 5 horas de caminhada chegamos ao cume. Todos que chegam lá ficam extasiados, apesar do cansaço. Em silêncio por alguns momentos, talvez perplexos pela beleza indescritível, ficam refletindo sobre o que acabaram de fazer. Uma sensação de conquista. Infelizmente nem todos puderam sentir esta emoção, pois alguns ficaram no meio do caminho.
De cima de seus 2843 metros de altura o visual de 360º impressiona, é possível observar a dezenas de quilômetros grande parte da cadeia vulcânica da Cordilheira dos Andes, como o Vulcão Lanin e Osorno, e os lagos e lagunas da região, como o Villarrica, Caburgua, Huilipilún, Neltume e Panguipulli, certamente são imagens que não esquecerei jamais. Da cratera do vulcão com cerca de 200 metros de diâmetro sai uma fumarola de enxofre que chega a atrapalhar um pouco a respiração. Porém é um local completamente diferente de tudo que já havia visto antes. A coloração amarelada da borda, é devido ao enxofre que se acumula. Não conseguimos olhar a lava, que infelizmente estava muito mais baixa que o normal, porém é comum que as pessoas consigam observar o magma.
Após 40 minutos de um merecido descanso iniciamos a descida, que foi mais um desafio que durou aproximadamente duas horas. A descida é outra aventura. Como a descida normal é mais difícil devido a angulação do vulcão, há uma forma mais fácil e divertida de descer. É o famoso Ski bunda. Toda a parte de neve que subimos é possível descer deslizando. Após novas instruções dos guias iniciamos a aventura com mochila nas costas e piolet nas mãos (serve como freio) e começamos a deslizar. A sensação é de estar num tobogã gigante, que em alguns momentos a velocidade é tão grande, que chegamos a sair do chão. No final você fica com neve até naquele lugar. A seguir descemos mais um trecho de terra e chegamos ao ponto onde a van nos esperava para nos levar de volta até a agência, onde entregamos os equipamentos e todo grupo foi beber cerveja e refrigerante servidos como cortesia pela Operadora. Gente a escalada ao Vulcão Villarrica é imperdível e sensacional, não deixe de fazer se passar por Pucón.
Texto: Valdir Neves
Fotos
Dicas
Informações para quem escalar o Vulcão Villarrica
- Operadora : Turismo Andesmar
- Trekking : Ascensão ao Vulcão Villarrica
- Duração: 8 horas
- Preço: Entre $40.000 e $45.000 (Pesos Chilenos)
É bom saber!!
- Nunca deixe de lembrar que uma caminhada sobre o gelo, mesmo sob as melhores condições, você estará sobre um terreno muito diferente do habitual, e qualquer deslize pode se transformar em tragédia.
- Necessidade de guia. Para escalar o vulcão é a necessário acompanhamento de guias, credenciado pelo CONAF (órgão governamental que administra os parques no Chile), todo este cuidado é para evitar acidentes.
- Sua escalada e descida levam em torno de 8 horas, sendo que este tempo pode variar muito, conforme o preparo físico da pessoa.
- O preço para utilização de teleférico é de $5.000 pesos chilenos.
21 Comentários
Oi Verônica!!
Escolhemos a Operadora Turismo Andesmar, lá trabalha uma brasileira muito simpática de nome Lais. Dá para negociar um bom preço, principalmente se for fazer pais de um passeio. O preço $35.000 (Pesos Chilenos)
Abraços, Herbert Terra
saudações, viajantes!
Já estamos em 2013, mas gostaria de saber qual foi o valor pago para subir o Vilarrica. Iremos mamorrr e eu em abril agora para diversos lugares e Pucón
Valeu Claudia!! Obrigado pelos elogios, procuramos passar tudo que sentimos nas nossas aventuras. Pucon é uma belíssima cidade e tem ótimas opções de aventuras para todos os gostos. Boa viagem pra vocês e aproveitem!
Parabéns pela descrição em detalhes da subida ao Villarrica! Parece que dava pra sentir a sensação de estar lá… Eu e meu marido vamos passar por Pucón e toda essa região de moto agora em janeiro de 2013, mas infelizmente não temos preparo físico suficiente pra essa aventura da escalada…Vou olhar mais o teu site, que pelo jeito é fantástico! Parabéns mais uma vez pela belíssima descrição, emocionante!
Claudia
Curitiba-Pr
Olá Paula, tudo bem?
Sim, todos os equipamentos necessários, inclusive roupas impermeáveis, mochila e bota.
Abraço
Eles emprestam até mesmo a mochila? Que roupas são recomendáveis usar?
Opa, já encontrei relato sobre Macchu Picchu!
Estou lendo e curtindo…
Espero que essa experiência tenha me preparado (eu saber que meu corpo aguenta), para o “soroche” de Macchu Picchu (o mal estar provocado pela altitude).
Alguém tem algo legal para me teclar sobre Lima, Cusco ou Macchu Picchu?
Valeu!
Una dica quanto a Los Polzones: fui quando abriu, de ônibus (10 horas)… Se não me equivoco, 1.400 pesos ida e volta. Mas não compre ida e volta de uma vez… deixe para comprar na hora do embarque. Lá nos termas há outra empresa de onibus que passa na parada e cobra menos (aprox 500 pesos, mais simples, menos luxuosa) mas o percurso não é longo (30min), o que não interfere muito a comodidade do transporte…
Olá. Fui em abril de 2011. Era um grupo de 5 clientes, 4 da agência que escolhi e 1 de outra (baixa temporada ajuntam os fregueses). Escolhi esta agência porque era 1 guia para cada três clientes. No dia, foram 5 clientes (dois alemães, um argentino e um americano, todos acostumados a escalada, ah, e eu, primeira vez única mulher) e dois guias… Um que no fim, ficou só comigo… Não havia andarível, o que pouparia o pó das rochas na cara (quando o colega anda o vento sobe o pó), além de poupar também as forças para o fim, parte realmente difícil da escalada… Pena…
Havia um vento vindo do leste (el pueche) e o guia que me acompanhou mais de perto por três vezes tentou me dissuadir em parar no trecho que começaria a neve (depois da base). Porém, eu estava decidida a escalá-lo até o cume e o fiz.
O que ninguém relata nos blogs é a parte: “pra onde vão os 2 litros d’água que você ingere durante a subida?”… Vá lá… pros homens isso é mais fácil solucionar… agora pensa nas mulheres… Me atrapalhou muito na subida!! Até achei que ficaria com infecção renal ou bexiga flácida!!
Única parte dolorosa da aventura, além do cansaço… Ah, quando cheguei no cume pensei “Uhu”, mas na hora agá foi shuáá… Peguei o vento na cara com o enxofre!! Chorei muito!! Depois respirei fundo, bebi água (mesmo meu abdomem não permitindo isso) e comi chocolate sem culpa!! Hahaha no fim depois só pensamos na conquista!
Oi Kadu, obrigado por acessar o nosso site. Vou tentar esclarecer as suas perguntas. Nos arredores de Pucón existem várias termas, para todos os gostos, as que ficam nos hotéis são mais sofisticadas e muito mais caras, contam com grande infraestrutura, possuindo piscinas termicas cobertas, saunas, banheiras com hidromassagem, restaurantes, etc. São ideais para quem está disposto a gastar alguns pesos chilenos a mais, kkkkk. Nós optamos por uma terma rústica de nome Los Pozones, pois compramos um pacote que a incluia. Ela fica nas proximidades do Centro de Pucón e é conhecida por suas piscinas naturais de pedras em estilo rústico e instalações básicas, com vestiários e banheiros, ficando aberto 24 horas. Tem piscinas de diferentes tamanhos e temperaturas, variando entre 30° e 42°C. É uma excelente opção para relaxar no final do dia com preço bem em conta, hehehehe. Quanto as cavernas vulcânicas não tivemos tempo para conhecê-las, porém na cidade praticamente todas as agências realizam este passeio, que desce quase 500 metros totalmente iluminados dessas cavernas, geradas a mais de 2 milhões de anos, com guia local e com duração entre 4 e 5 horas.Um abraço. Valdir.
Olá, muito boa a descrição do passeio parabéns!
2 perguntas:
Você indica alguma termas em pucon. Sabe de alguma mais proxima da cidade que seja boa?
Outra: No vulcão, você acessou as cavernas e viu as camaras em direção ao Centro da Terra?
Grande abraço!
Olá, estou pensando em fazer este passeio em julho do ano que vem quando irei ao Chile com meu marido e dois filhos, minha duvida é, será que eles conseguem subir….Já que voce citou o grau de aventura é bem grande eles só tem 10 e 11 anosfiquei meio apreensiva de escorregarem, baterem a cabeça sei la, fiquei com medo. O que você acha?????
Olá Renato. Linda cidade a de Pucon e a subida do Villarica mais ainda.
Vale muito esse passeio misturado com aventura.
Não sentimos a mal da altitude, dá para fazer a ascensão ao Villarica numa boa, desde que tenha um mínimo de preparo físico. E olha que já somos cinquentões, ou melhor quase sessentões. Hehehehe.
Valdir
Ótimo o seu trabalho no site e suas dicas!
Vou a Pucón em dezembro de 2011 e pretendo subir o Villarica.
Vc sentiu muito o problema da altitude?
Abraços
Amigo Diógenes, imagino a sua decepção. Realmente não tivermos esses problemas. Quanto ao subir em zig-zag, é comum, nós mesmo subimos assim, é menos cansativo porque a inclinação é menor, o problema foi não ter chegado ao cume. Quanto ao atendimento da sua esposa, também tivemos um problema com uma pessoa que não conseguiu subir, mas um dos guia a levou até à nossa Van, de onde ficou nos aguardando. Esse espaço aqui no site é livre para que as pessoas, perguntem, reclamem ou exponham suas opiniões. Portanto está registrado a sua reclamação e que sirva de dica para outras pessoas. Da próxima vez, procure a Lays na Andesmar, tenho certeza que ira gostar. Abração
Salve galera, gostei muito do relato da subida ao villarrica e vou guardar o nome andesmar para minha próxima ida à pucon, pois pelo que percebi vcs. deram muita sorte com a operadora, até cerveja e refri tiveram depois da subida.
Estive em pucon agora em setembro de 2011 e tentei ascender ao cume do villarrica com a Turismo Florência, que nos foi indicada por uma pessoa do hostel em que nos hospedamos. Como seu site é bem visitado e com isso acaba sendo uma fonta de pesquisa, gostaria de deixar registrado que JAMAIS FAÇAM QUALQUER COISA COM ESSA OPERADORA !!! Eles não são profissionais de confiança. Não cheguei ao cume porque o guia nos levou o tempo todo em zigue-zague enquanto todas as outras operadoras subiam em linha reta, fomos os primeiros a entrar no parque e fomos ultrapassados por todas as outras, nosso guia nos levou num ritmo pra não chegar e quando parávamos para comer ele dizia que o ritmo estava ótimo, sensacional. Chegamos até o ponto conhecido como pedra branca e aí o guia (Jorge) simplesmente vira e diz que estava tarde pra chegarmos ao cume e que deveríamos voltar. Até o esquibunda na descida ficou sem graça ante a frustração que eu sentia. Ma so pior veio depois, quando soube o que aconteceu com minha esposa, que passou mal logo no começo da caminhada e parou na altura da cafeteria, acompanhada do guia Andres, que a fez, sozinha, atravessar um bowl bem grande para chegar na cafeteria e voltou pra montanha pra se reunir ao grupo, e ainda teve a cara de pau de dizer que deixou pessoalmente minha esposa na cafeteria e estava tudo bem. O TUDO BEM é que ela teve uma crise de vômito e diarréia, desmaiou, só foi amparada pelos funcionários da cafeteria da estação de esqui, no meio disso tudo ainda teve um ray ban novinho furtado e recebeu ZERO assitência da operadora.
Então, quando forem e/ou quando indicarem pra alguém a ida a Pucón, eu também indico, no geral a viagem foi sensacional, mas com a “operadora” TURISMO FLORÊNCIA, NUNCA INDIQUEM ESTA OPERADORA, pois tratam-se de pessoas preocupadas tão e somente em receber sua grana (Já ouvi isso de outras pessoas que fizeram passeios com eles) e te levar pro cume que é bom NADA. Num grupo de 11 pessoas, somente 1 chegou e sabem porque ?!? Primeiro porque era Alemão, e o que não falta na Alemanha é neve e montanha, mas porque era amigo pessoal de um dos guias, que aliás, deixou o restante do grupo pra trás e se preocupou única e excelusivamente com seu amigo, enquanto os outros 2 guias (Jorge e Andres) nos levaram para uma passeio no bosque que custou $ 35 800 pesos por cabeça.
Olá Carolina! Vale a pena sim fazer esse passeio, nós pagamos $35.000 por pessoa. Procure a Lais, diga a ela que o pessoal do Tô Perambulando, que esteve com ela em janeiro, pediu para ela lhe dar um bom desconto. Abraços e Aproveite!!!!
Muito legal este passeio!!..Estou aindo ao Chile dia 02/05/11 e gostaria de fazer esta escalada, poderia me informar quanto foi gasto neste passeio???….E muito bom saber da agencia que citou, ja anotei para procurar no dia em que chegarmos lá!!!!!!………..Obrigada!!!
Valeu Sérjão!!! Obrigado pela visita. Reamente foram momentos inesquecíveis.
Um grande abraço pra vocês.
Herbert Terra
Parabéns pela bela descrição desta aventura. Estivemos juntos lá no Rafting do Trancura e no Vulcão Villarica. Eu a Sandra estamos muito felizes de ter tido a oportunidade de compartilhar com vocês um destes maravilhosos momentos da vida que será lembrado e contado aos amigos por muitos anos.
Grande Abraço e felicidades!
Sérgio Rau