Bariloche no Verão, o que fazer?
Circuito Chico, Cerro Otto, Cerro Catedral e Buenos Aires
Perambulando por Bariloche – Circuito Chico
Bem-vindo a San Carlos de Bariloche, carinhosamente chamada de Bariloche, localizada na Patagônia Argentina, na costa sudeste do Lago Nahuel Huapi que não congela nem em invernos rigorosos e no coração do Parque Nacional do mesmo nome, bem no centro da Cordilheira dos Andes. O lugar oferece uma ampla gama de opções para o turismo, tanto convencional como de aventura, sendo um excelente destino durante todo o ano. É um lugar onde o tempo parece ter-se detido para que os visitantes desfrutem da beleza eterna de suas paisagens mutantes. As águas claras e cristalinas do lago, as altíssimas montanhas cobertas de neve e os glaciares imponentes deixam atônitos a todos os visitantes. Um dos pontos mais visitados é o Centro Cívico, localizado no coração da cidade, abriga a secretaria de Turismo, a prefeitura, museu e a Praça Expedicionários do Deserto com o Monumento ao General Roca. Ali ficam também muitos cães da raça São Bernardo que são fotografados por turistas. Após café da manhã, saímos para agendar os passeios e caminhar pelo centro da cidade. Almoçamos no restaurante do hotel, excelente comida, tanto na qualidade e quantidade, mas principalmente no preço, o melhor custo/benefício da cidade. À tarde fizemos o tradicional Circuito Chico que começa em San Carlos de Bariloche e percorre aproximadamente 60km com uma variedade de pontos turísticos da costa do Lago Nahuel Huapi. A poucos quilômetros encontra-se Praia Bonita de onde pode se ver a Ilha Huemul, 10km mais adiante chegamos ao Cerro Campanário que conta com um teleférico para alcançar os 1050 metros de altura e no topo há um restaurante e um imenso terraço que permite observar a imensidão dos lagos: Nahuel Huapi e Perito Moreno, a lagoa El Trébol, as penínsulas San Pedro e Llao Llao, a Ilha Victoria, os cerros Otto e Catedral e Bariloche. Depois Visitamos a fábrica da Rosa Mosqueta e continuando o percurso chegamos ao imponente e lindíssimo Hotel Llao Llao e a bela Capela San Eduardo, jóias arquitetônicas da região. Ali também está Porto Pañuelo de onde partem as embarcações para a Ilha Victoria, o Bosque de Arrayanes e o famoso Cruce Andino. Mais adiante a ponte Angostura sobre o rio do mesmo nome que une os lagos, Moreno e Nahuel Huapi e depois Baía López, ao pé do cerro homônimo. Deixando atrás a baía, surge um Ponto Panorâmico, mirante natural desde o qual se observam o Lago Moreno e a península Llao Llao. Ao retomar o circuito se atravessa a ponte do Lago Moreno e mais adiante se chega-se a Avenida Bustillo, onde finalmente se retorna à cidade de Bariloche, passando pelo Centro Cívico. Á noite aproveitamos novamente para andar pela Calle Mitre e ruas adjacentes, onde se concentram o comércio e principalmente as chocolaterias. Alias o forte de Bariloche não é o alfajor, mas sim o chocolate. As marcas mais famosas são a Del Turista, Mamuska e Rapa Nui, cujas lojas vendem todos os tipos de chocolates com direito a aquela prova como cortesia.
Perambulando por Bariloche – Cerro Otto
Pela manhã visitamos o Cerro Otto, cujo ingresso (ônibus e teleférico) é comprado nos kiosques localizados no Centro. Pegamos um ônibus na principal rua da cidade que sai de hora em hora que é específico para esse passeio e que leva até a base do Cerro, onde um teleférico nos conduz ao topo. No alto do Cerro existe um restaurante giratório muito agradável, que nos dá uma vista belíssima e panorâmica de toda a cidade, dos Lagos Nahuel Huapi, Moreno e Gutierrez, do Cerro Catedral, e das penínsulas de San Pedro e Llao Llao. Curtimos bastante também este passeio e voltamos para cidade, onde almoçamos novamente no restaurante do hotel. Descansamos e à tarde resolvemos passear num trenzinho com nome “tour porki” que sai perto do Centro Cívico, e que faz um tour de uma hora em diversos bairros de Bariloche, confesso que a mim não agradou, não recomendo. À noite visitamos o belo cassino da cidade e mais Calle Mitre para as ultimas compras, pois o comércio fica aberto até as 9 da noite com o dia claro, já que o sol se põe entre as 21:00 e 22:00h nesta região.
Perambulando por Bariloche – Cerro Catedral
Manhã dedicada ao Cerro Catedral, que durante o inverno se pratica esquí à nível nacional e internacional e outras atividades relacionadas com neve. O Centro possui excelentes condições naturais e toda infra-estrutura necessária (acomodações, restaurantes, lanchonetes, etc) para os visitantes que o colocam em igualdade de condições com as pistas de esquí mais famosas da Europa. Tomamos o café, fechamos as contas no hotel, deixamos nossa bagagem com o pessoal do atendimento e partimos para o Cerro Catedral, local onde está localizado o principal centro de esqui de Bariloche, pois as 17:00 viajaríamos para Buenos Aires. O percurso do Centro até a base do Catedral demora aproximadamente 40 minutos e para subir os visitantes utilizam teleféricos até a parte mais alta, andamos em 3 até uma altitude de mais de 2.200 metros. O trajeto é emocionante e lindo, apesar de haver pouca neve, por ser verão, a vista e a sensação de estar lá são fantásticas. Não demoramos muito no topo, pois o busão para voltar ao Centro só passa de hora em hora e se a gente perdesse o das 14:00h ia ser aquela correria, não queríamos arriscar muito. Foi uma boa pedida para a despedida de Bariloche. Adoramos Bariloche, com certeza voltaremos um dia. Vale muito à pena visitar a cidade em qualquer estação do ano.
Texto: Valdir Neves
Fotos
Dicas
Bariloche
- Agência Turisur- Calle Mitre 219- Todos os passeios
- Circuito Chico – Passeio- preço 57 pesos p/pessoa
- Grand Hotel Bariloche – Calle Mitre 408 – Muito bom e bem no Centro da cidade
- Restaurante Dom Juan – Localizado no sub-solo do Grand Hotel – Comida muito boa e com bom preço
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