Foz do Iguaçu situa-se em uma localização privilegiada, na tríplice fronteira do Brasil com Argentina e Paraguai, no centro geográfico do Mercosul. Reconhecida como um destino turístico internacional, por abrigar uma das novas sete maravilhas da natureza, as Cataratas do Iguaçu, e a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia, a Itaipu Binacional, a cidade se destaca como o segundo destino na preferência dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil, segundo pesquisa da Embratur.

1º Dia

Parque das aves

Parque das Aves
 Parque das Aves

O parque das Aves é um zoológico especializado em aves que permite aos visitantes entrar em viveiros e ter contato direto com mais de 900 aves de 130 espécies de diversas regiões do Mundo, muitas delas correndo risco de extinção. O passeio neste parque é uma explosão de sons, cores e simpatia e tem duração média de 2 horas de caminhada num ambiente de exuberante floresta úmida subtropical, com trilhas de acesso aos amplos viveiros, onde voam aves tropicais raras e coloridas e também a viveiros somente de observação, onde se encontram outros animais, como jacarés, sucuris, jiboias e multicoloridas borboletas. Em cada viveiro há placas com o nome científico e as regiões do planeta em que são encontradas as aves ali presentes. As espécies em extinção também são indicadas, bem como as que estão com filhotes. Finalizando em uma loja de lembranças.

O Parque das Aves, além de atender visitantes, desenvolve e apoia uma série de pesquisas que visam a reprodução de espécies em cativeiro e em vida livre, conseguindo com muito sucesso a reprodução de muitas espécies, dentre elas a ararajuba, ave na lista de ameaçadas de extinção, bem como o papagaio-da-cara-roxa, tucano, tachã, grou coroado, urubu-rei e a magnífica arara-azul. É um passeio sensacional para os amantes da natureza, principalmente para quem adora a observação dos pássaros.

Parque Nacional do Iguaçu

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Depois seguimos para o Parque Nacional do Iguaçu, declarado pela Unesco Patrimônio Natural da Humanidade,situado logo em frente ao Parque das Aves. Existem duas opções para se conhecer as Cataratas do Iguaçu, pelo lado brasileiro ou pelo lado argentino. São passeios separados, ou seja, para cada um você terá que pagar um ingresso, mas vale o preço, já que são experiências com perspectivas diferentes. Após entrar no parque brasileiro, pegamos um ônibus de 2 andares, acho mais legal a parte superior do busão, pois proporciona belos visuais.

Primeira parada dentro do parque, trilha do Poço Preto e logo a seguir a parada pra galera que vai fazer o Macuco Safari. Neste ponto a trupe separou, Armando, Sandra, Herbert, Marisa, Shirley e Eu descemos do ônibus, Ismar, Eni, minha mãe Irene e sua xará seguiram adiante.

Compramos o ingresso para o Macuco Safari. A aventura dura aproximadamente 2 horas e começa em terra firme, onde no início pegamos uma espécie de jipe elétrico às margens da estrada que corta o Parque que seguiu por uma estradinha mata adentro por 3 km. Com um guia nos acompanhando e explicando tudo sobre a fauna e a flora local, percorremos depois os últimos 600 metros a pé por um trecho sobre uma trilha suspensa que nos conduz até ao Salto Macuco, local de embarque no Rio Iguaçu. No caminho, florestas centenárias, orquídeas e muitas plantas de espécies só encontradas na Mata Atlântica e até animais silvestres. Antes do embarque nos aconselharam guardar nossos pertences em um guarda volumes no atracadouro e levar somente máquinas a prova de água. O embarque nos botes infláveis bimotores com capacidade para levar até 25 pessoas é feito em uma plataforma situada na margem direita do Rio Iguaçu, onde é distribuído o colete salva-vidas que é de uso obrigatório nesta aventura. No trajeto de cerca de 4 Km até as Cataratas secundárias, os barqueiros driblam a correnteza do rio, enquanto os turistas aproveitam para apreciar a paisagem, que inclui quase sempre os arco-íris, que se formam de uma margem à outra. Ao chegarmos próximo às quedas o barco para por alguns minutos, e neste momento registramos imagens que certamente ficarão pra sempre em nossas memórias, as Cataratas do lado argentino. O barco zarpa novamente e vem então o momento mais emocionante da aventura, sob um som ensurdecedor da água despencando dos paredões, o barqueiro com habilidade aproxima-se dos saltos, provocando banhos indescritíveis, despertando as mais variadas reações em todos, quase todas de surpresa e alegria. Realmente é uma aventura ousada que nos leva a poucos metros das fantásticas quedas d’água e que neste instante temos certeza fazer parte de uma das sete paisagens mais belas do planeta. Logo a seguir voltamos ao atracadouro, e com certeza podemos afirmar que este é um passeio de pura emoção que nunca mais será esquecido e é certamente uma aventura para lavar a alma, pois nossas roupas ficam literalmente encharcadas.

Dali, seguimos de ônibus até o Restaurante Porto Canoas onde almoçamos, curtindo uma visão incrível do Rio Iguaçu, pois ali pertinho está a Garganta do Diabo, a mais imponente das quedas que formam as Cataratas do Iguaçu. Logo após, novamente no ônibus fomos conhecer as Cataratas do lado brasileiro. Pense num lugar indescritível que de tão lindo, mais tão lindo, que por este motivo foi eleito como uma das 7 maravilhas da natureza, pois neste circuito está localizada as Cataratas, no trecho do Rio Iguaçu que faz fronteira entre Brasil e Argentina. O Rio Iguaçu com 1320 km de extensão, nasce na Serra do Mar e divide o Paraná de Santa Catarina. Nos últimos 115 quilômetros faz fronteira com a Argentina e formam as quedas das Cataratas 18 quilômetros antes do Iguaçu desaguar no Rio Paraná. As Cataratas possuem 19 saltos principais, três deles no Brasil e os demais na Argentina, porém voltados para o observador que está no lado brasileiro. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia de 150 a 300 e a altura das quedas de 40 a 82 metros, numa largura de 2780 metros de extensão. Em períodos normais as Cataratas do Iguaçu despejam cerca de 1,5 milhão de litros de água por segundo, variando de 500 mil litros, em épocas de estiagem, a 6,5 milhões de litros, nos períodos de cheias do Rio Iguaçu. As Cataratas são visitadas anualmente por 2,5 milhões de turistas do mundo inteiro, provocando sempre sensações de encantamento e espanto. Descemos em frente ao Hotel Cataratas, neste ponto você está na cara do gol para realizar o circuito panorâmico principal, que mede 1200 metros na margem direita do Rio Iguaçu com a companhia de borboletas, quatis e outros pequenos animais. Neste circuito contemplamos a todo momento vários saltos, pois a cada instante novos mirantes aparecem e lógico muitas fotos são tiradas e o epílogo fica por conta da descida em uma passarela que nos leva a pé até a famosa Garganta do Diabo. É o salto que mais chama a atenção dos visitantes, pois apresenta uma profunda fenda provocada pela erosão, por onde a parte principal das Cataratas se precipita lateralmente a quase 85 metros de altura e seu formato lembra uma ferradura. Deu para ver pouca coisa e se molhar muito, hehehehehehe. Depois pegamos o elevador panorâmico que nos deixou no Espaço Naipi e retornamos ao hotel. Realmente passear pelas Cataratas do Iguaçu é uma experiência fantástica de imersão na natureza, através de uma caminhada em trilhas no meio da mata e com proximidade iminente da imensidão das quedas d’água do Rio Iguaçu.

2º Dia

Porto Iguazú

Porto Iguazú
 Porto Iguazú

No dia seguinte partimos para a Argentina, e neste caso é necessário ingressar no país através da Aduana, sendo essencial os documentos pessoais. Seguimos para Porto Iguazu, onde está localizado o Parque Nacional Iguazú, também declarado pela UNESCO Patrimônio Natural da Humanidade, que abriga as Cataratas do lado argentino. Compramos com pesos argentinos as entradas para parque, somente é aceito esta moeda e iniciamos uma pequena caminhada até uma estação, onde utilizamos um simpático trenzinho para movimentação dentro do parque. Acho que a administração do parque deveria melhorar a operação desses trens com intervalos menores de partida, pois esperamos por meia hora o próximo.

Seguimos até a estação intermediária(Cataratas) onde fomos obrigados a desembarcar e esperar o próximo trem para prosseguir viagem até a estação final(Garganta do Diabo), para realizarmos nossa primeira trilha. Este mesmo trem volta a estação central. Às vezes, dependendo da hora e do fluxo de turista o trem vai até a estação final. A caminhada até a garganta do Diabo tem aproximadamente 1,5 Km de distância, andando sempre sobre inúmeras passarelas construídas sobre ilhotas e o leito superior do rio Iguaçu, e em determinado momento percebemos que o barulho do cair da água vai aumentando gradativamente até chegarmos a Garganta. É tudo tão incrível quanto do lado brasileiro, devemos dividir este orgulho com os nossos hermanos, pois neste local sentimos a sensação de flutuarmos sobre a maior queda d’água do parque, a Garganta do Diabo. O ponto de observação estava cheio de turistas de todas as partes do mundo, foi uma verdadeira batalha para batermos fotos. Ali alguns fotógrafos oferecem seus serviços, pois ficam estrategicamente posicionados com um banquinho para tirar sua foto com a magnífica garganta ao fundo. O sentimento de estarmos ali naquele momento é simplesmente indescritível, imagine você debruçado sobre uma grade, observando bem próximo a queda da mais caudalosa catarata do conjunto, com uma vazão de milhões de litros de água por segundo e ainda ser blindado com mais de um arco-íris, é fascinante, maravilhoso. Não chega a ser totalmente vertiginoso porque a nuvem de spray formada não deixa você ver a queda inteira, porém a sensação é intensa e impressionante. O impacto de ver pela primeira vez a Garganta do Diabo é indescritível, prepare-se para tomar um bom banho. Há também durante o período de lua cheia um passeio noturno até a Garganta, quem estiver lá nesse período faça e aproveite, dizem ser imperdível.

Pegamos o trenzinho de volta até a estação Central e almoçamos no La Selva, um restaurante situado dentro do parque, que serve parrilla e buffet de pratos quentes, com preço em torno de R$50,00 por pessoa. Após o almoço, o grupo se dividiu, pois uma parte resolveu descansar e a outra perambular pela trilha superior e inferior. Novamente no trem com destino a estação Cataratas. Optamos primeiro pelo circuito superior, uma caminhada curta de 700 m, que passa por várias quedas secundárias, realizada sempre sobre passarelas, construídas bem no alto, a beira do precipício, onde as pessoas chegam bem próximos aos pontos que algumas quedas se iniciam. Retornamos até a estação Cataratas para realização do circuito inferior, porém devido ao adiantado da hora abortamos esta caminhada de 2,5 km, que dizem ser imperdível. Se as outras partes do parque são totalmente acessíveis a cadeirantes o circuito inferior é uma sequência de sobe-e-desce escada. Este circuito permite uma visão desde as bases das quedas. Existem vários mirantes em posições privilegiadas para admirar a natureza.

Ao longo da trilha surgem bifurcações para quem quer fazer o passeio Sendero Macuco e para quer conhecer a Isla e o Salto de San Martín, 2a maior queda, que do lado brasileiro só vemos de longe. Encontramos o restante do grupo e fomos conhecer a simpática cidadezinha de Puerto Iguazu, uma cidade do interior argentino, sem casinhas bonitas, sem ruazinhas charmosas, mas com uma variedade de ótimos restaurantes e bares. Pretendíamos jantar na cidade, mas como a galera estava cansada resolvemos da uma passada no Duty Free Shop em Puerto Iguazú. Não gostei muito, achei as coisas caras. Leva-se muito mais tempo na fila do que comprando. Retornamos ao hotel em Foz.

Não curtimos a noite de Puerto Iguazú, mas dizem que apesar de ser uma cidade tão pequena, é bastante animadinha. Para quem gosta de sair à noite, o dia para programar a balada é o sábado, quando todas as boates funcionam e os bares enchem. Há também excelentes restaurantes como o Aqva, o El Quincho del Tio Querido e o ll Fratello.

3º Dia

Paraguai/ Ciudad del Leste

Ciudad del Leste
 Ciudad del Leste

Atravessamos de van bem cedo com o Carlão a Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, super tranqüilo. Já Ciudad del Leste, o mito é real, é tudo aquilo que dizem, uma tremenda muvuca, uma loucura, com camelôs nas ruas, carros, motos e pessoas pra lá e pra cá. Uma infinidade de lojas. Em uma escala menor parecia a Katmandu que visitamos em novembro último. As mercadorias são muito barato mesmo, todavia é muito importante desconfiar de tudo, ficar realmente ligado. Existe muita falsificação de produtos eletroeletrônico, relógios e perfumes, só comprar em lojas indicadas, nunca na rua! É melhor pagar alguns reais a mais, pois nossa moeda é aceita naturalmente lá. Cuidado para não ultrapassar a cota de US$ 500,00. Nosso amigo Carlão nos deixou bem no meio do comercio e marcou para nos pegar no Shopping del Leste, um porto seguro no meio de tanta zueira. O Shopping del Este tem de tudo: eletrônicos, cosméticos, decoração, artigos esportivos, entre outros, e com uma vantagem, tem ar condicionado e conforto. A Casa Nippon tem brinquedos e boas “guloseimas” para encher a mala. O café do shopping é um point gostoso e tranquilo para relaxar entre uma compra e a outra. Cosméticos e perfumes é na Monalisa ou na Vendôme. Conclusão a nossa van voltou para foz abarrotada de muambas que nossas mulheres compraram, hehehehehehe. No Paraguai os preços são em reais e dólares. Somente nas grandes lojas aceitam cartões de crédito.

4º Dia

Hidrelétrica de Itaipu

Hidrelétrica de Itaipu
 Hidrelétrica de Itaipu

Saímos cedo neste penúltimo dia em Foz, novamente com destino a Ciudad del Este no Paraguai, para trocar os tablet, pois as nossas mulheres não gostaram da resolução das fotos, pouco megapixels, e logicamente fazer mais compras, putzzzz. Por volta das 11:00h nos despedimos do Paraguai e seguimos direto para a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Se o Rio Iguaçu abriga uma das sete maravilhas da natureza, o Rio Paraná abriga uma das sete maravilhas da engenharia moderna, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, empreendimento conjunto de brasileiros e paraguaios. Ela é responsável por quase 20% de todo o consumo de eletricidade no Brasil e mais de 90% do consumo paraguaio, Itaipu é gigantesca em todos os sentidos. Maior do mundo em volume de geração de energia limpa e renovável, Itaipu é formada por uma barragem de 7.919 metros de extensão e altura máxima de 196 metros, o equivalente a um prédio de 65 andares. A construção consumiu 12,3 milhões de metros cúbicos de concreto, suficientes para construir 210 estádios de futebol como o do Maracanã, no Rio de Janeiro. O ferro e o aço utilizados permitiriam a construção de 380 torres semelhantes à Eiffel, de Paris. O vertedouro da usina, que tem como função descarregar a água não utilizada para geração, tem capacidade para verter 62,2 mil m³/s, 40 vezes mais do que a vazão média das Cataratas do Iguaçu. Construída em uma área que já havia sido devastada, no lado brasileiro, pela prática agrícola, Itaipu lançou o maior programa de reflorestamento já desenvolvido no mundo por um empreendimento hidrelétrico, com o plantio de mais de 20 milhões de mudas de árvores nativas na faixa de proteção do reservatório.

Por falta de tempo resolvemos fazer o passeio “Visita Panorâmica”, porém existe outros passeios como: o Circuito especial, que permite uma visita ao interior da barragem; o Refúgio Biológico Bela Vista, uma Unidade de proteção ambiental, criada por Itaipu nos anos 1970, para receber animais desalojados pela formação do reservatório. Ali são feitas pesquisas sobre fauna e flora, que inclui a reprodução de animais silvestres em cativeiro e a produção de mudas florestais. Nele, o visitante pode percorrer trilhas em meio à mata para conhecer espécies florestais como a árvore de angico gurucaia de aproximadamente 300 anos, com 26 metros de altura e 3,5 metros de circunferência e ver de perto, em viveiros, animais como a onça-pintada, o macaco-prego, o gambá, entre outros animais nativos da região do reservatório. Ver também a Iluminação da Barragem, realizada à noite, com uma trilha sonora especial, a barragem é iluminada gradativamente por um complexo de refletores e luminárias. O visitante acompanha o espetáculo do mesmo mirante central de onde se pode ver à distância o funcionamento de Itaipu durante o dia e realizar ainda o Test-drive Veículo Elétrico, onde a usina pode ser conhecida ao volante de um veículo elétrico, silencioso e não poluente. Antes da Visita Panorâmica assistimos um documentário sobre a construção da barragem e um pouco do atual trabalho de Itaipu, no cinema do Centro de Recepção de Visitantes e logo após nos dirigimos ao ponto de partida do passeio, onde pegamos um ônibus de dois andares, que garante maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais e facilitam fazer imagens ou fotografias. Primeiro passamos pelo canal da piracema, que com 10 km de extensão é ligado ao Rio Paraná, permitindo a migração dos peixes rio acima. Passam pelo canal inclusive espécies de grande porte. Depois com paradas estratégicas, para se ter as melhores vistas da Usina, como no mirante central de onde se observa em destaque a barragem e o seu vertedouro e no Mirante do Vertedouro. O Vertedouro serve para escoar a água em excesso que chega ao reservatório durante o período de chuvas, entre os meses de dezembro e fevereiro. A vazão do vertedouro de Itaipu é equivalente a 40 Cataratas do Iguaçu. Esse dilúvio despenca de um tobogã de 30m para voltar ao leito rochoso do Rio Paraná, a 40m de profundidade. A seguir passamos perto dos Condutos Forçados, Topo da Barragem de Concreto, de onde temos uma ótima visão do grande lago de Itaipu com uma área de 1.350 km2, sendo 770 no lado brasileiro e 580 no lado paraguaio, Barragem de Enrocamento e retornamos ao Centro de Recepção. A visita dura aproximadamente 1h30h. No dia seguinte retornamos ao Brasil.

Considerações Finais

Dizem que a paisagem mais bonita pertence a Argentina, mas a melhor visão das cataratas fica no lado brasileiro, de onde se pode observar o lado argentino. O lado brasileiro proporciona uma bela vista panorâmica, já as passarelas e trilhas do lado argentino oferecem maior proximidade às quedas d’água. Seguramente o lado brasileiro é mais estruturado, possuindo uma estrutura qualificada para melhor atender aos turista, com centro de visitantes, estacionamento, hotel, restaurante, ônibus internos, passeios adicionais, lojas de lembranças, praça de alimentação e trilha de caminhada para acesso às quedas. O lado argentino precisa ainda evoluir em estrutura, mas mesmo assim é espetacular. Como gosto não se discute, visite ambos os lados e forme sua própria opinião. Outra característica peculiar de Foz é constituir 3 países em um só destino, devido à proximidade de Ciudad del Leste e Puerto Iguazú, que podem ser acessadas facilmente a partir de Foz do Iguaçu. Nos dois lados dos parques obtemos belos e diferentes visuais panorâmico, leve capa e chinelo se não quiser se molhar na passarela da Garganta do Diabo. Leve proteção para a máquina fotográfica também, a maioria se arrisca, mas não recomendo, é muita umidade. Além das caixas estanque para mergulho, mais caras, há bolsas estanque a preços menores e que protegem a máquina. A Passarela da Garganta do Diabo é mais divertida do que panorâmica, pois com tanto vento e névoa, fica difícil admirar a paisagem e tirar fotos. O elevador panorâmico tem um grande congestionamento para subir.

Quanto a Usina Hidrelétrica de Itaipu, além de ser uma das sete maravilhas da engenharia moderna e a maior do mundo em produção de energia, também surpreende pelas áreas verdes, pelas opções de passeio, por sua magnitude e por sua beleza. Reserve meio dia para ficar fascinado com sua grandiosidade e para brincar de atravessar do Brasil para o Paraguai e vice-e-versa. Escolha pelo menos dois roteiros dentre as diversas opções. Uma construção monumental que hoje é um dos principais pontos turísticos de Foz do Iguaçu, com um atendimento turístico organizado e um serviço qualificado, que conta com várias opções de atrações tanto nas áreas da engenharia, como na tecnologia, na natureza e no resgate histórico da região. A grandeza de um feito histórico da construção humana é a imersão que a experiência de conhecer a Usina de Itaipu permite. Sentir-se pequeno frente a uma gigantesca obra de engenharia, que pode ser admirada de perto, é parte importante para se ver neste maravilhoso passeio.

Fotos

Dicas

Parque das aves

  • Tarifas e Horários: O Parque das Aves funciona diariamente, das 8h30 às 17h. As tarifas para acesso ao Parque podem ser acessadas pelo site oficial, através do menu “Tarifas”. Estrangeiros R$ 28,00, brasileiros*R$ 20,00 por pessoa e idosos R$10,00
  • O Parque das Aves é um local de preservação ambiental, portanto respeite as normas de segurança.
  • Não toque ou alimente as Aves, mesmo nos viveiros onde a entrada é permitida, mesmo que os animais apresentem curiosidade pela presença do visitante.
  • Use roupas confortáveis e calçado apropriado para a caminhada.
  • O passeio dura em média de 1,5 a 2 horas

Usina Hidrelétrica de Itaipu

  • Circuito Especial: diariamente às 8h, 8h30, 10h, 10h30, 13h30, 14h, 15h30 e 16h, duração 2:30h. Completíssimo, Em ônibus turístico para conhecer a usina por dentro e por fora, com 7 paradas.
  • Visita Panorâmica: saídas diárias de hora em hora das 8-16h, duração 1:30h. Em ônibus turístico pelas áreas externas, com 2 paradas.
  • Refugio biológico:
    • A visita pode ser feita de terça-feira a sábado, das 8h às 12h e das 14h às 16h30, aos domingos, das 8h às 12h e às segundas, das 14h30 às 16h30.
    • O passeio iniciará no Centro de Recepção de Visitantes da Itaipu, onde os visitantes embarcarão em uma carretinha aberta, que percorrerá toda a área do Canal da Piracema, chegando ao Refúgio. Trilha dos Animais: 1.850m, é possível observar a flora e fauna em viveiros. Trilha Interpretativa Guaimbê: 1.380m, onde pode ser visto o cipó guaimbê, que cresce entrelaçado a árvores de angico gurucaia de aproximadamente 300 anos, 26m de altura e 3,5m de circunferência. Trilha dos Sentidos: 530m, o objetivo é trabalhar os cinco sentidos. Trilha Experiência em Sustentabilidade: podem ser vistas as experiências em ambientes sustentáveis que sejam economicamente viáveis e ecologicamente corretos. Trilha das Águas: 900m, é apresentada o uso da água de maneira sustentável.>
    • As caminhadas, são de até duas horas de duração, pedem o uso de roupas e calçados adequados.
    • Mais informações: www.turismoitaipu.com.br e Brasil: 0800 645 4645 / reservas@turismoitaipu.com.br
  • Veículo elétrico:
    • Para dirigir o é obrigatório portar Carteira de Habilitação dentro do prazo de validade e assinar um termo de responsabilidade. Todos os dias, às 9h, 10h, 14h e 15h. Duração de 2 horas.
    • O atendimento do Complexo Turístico Itaipu funciona todos os dias, das 8h às 18h.
    • Ingressos Online: Para fazer os passeios na Usina de Itaipu, você pode comprar o ingresso com antecedência através do site oficial. No site há também as informações para a meia entrada.
  • Iluminação da Barragem:sex e sáb, às 20h e às 21h (horário de verão). Deve-se reservar o ingresso antecipadamente. Show de luzes, sistema de sonorização e telas de projeção para exibição de um filme sobre a construção de Itaipu, com duração de 6min. Ao lado do Mirante Central, o Painel do Barrageiro, obra de Poty Lazzarotto.

Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas Brasileira)

  • Os ônibus passam freqüentemente e param nos pontos principais.
  • Há outros passeios guiados funcionando dentro do parque, como a Trilha do Poço Preto, A trilha das Bananeiras, e o Cânion Iguaçu.
  • cuidado com os quatis, o famoso “animal símbolo” do parque. Eles são lindos mas não esqueça que são animais selvagens.
  • Onde Comer: Restaurante Porto Canoas – Atendimento: todos os dias das 12h às 16h – O Buffet oferece pratos da cozinha típica brasileira e ambiente acolhedor, com arquitetura integrada ao local. A comida é de dar água na boca conta com uma variedade de saladas e pratos quentes e carnes. Mesmo com a casa cheia, não enfrentamos filas para servir.
  • O que fazer no Parque Nacional do Iguaçu: As bilheterias abrem diariamente das 9-17h, estacionamento das 7h30-19h, transporte: primeira partida do ônibus do Centro de Visitantes às 9h, último retorno do Porto Canoas às 18h30. O sistema de visitação ocorre por meio de ônibus. Circulam ônibus convencionais e double deck com a parte superior aberta com saídas a cada 15min e última partidas às 17h. Estação Centro de Visitantes conta com sanitários, fraldário, ambulatório médico, posto bancário, caixa de coleta do correio, telefones públicos, sala para atendimento de guias e operadoras turísticas, loja de souvenir, lanchonete, estacionamento e administração da concessionária.
  • Parada Trilha do Poço Preto:Trilha do Poço Preto, trilha de 9 km. Duração: meio dia com saídas previstas a cada hora. O Poço Preto abriga uma estrada rústica que passa por 3 córregos até chegar ao rio Iguaçu. O passeio começa em uma passarela suspensa de 320m, seguida da trilha, que pode ser feita a pé ou de bicicleta (convencional ou elétrica), com acompanhamento de guias bilíngues. Há também opção do passeio ser realizado em carreta puxada por veículo motorizado. Ao final da trilha há um pequeno intervalo para descanso. A partir desse ponto, uma ponte pênsil leva a uma trilha rústica de 500m, ao final da qual existe uma “casamata” de 10m de altura, de onde se pode ter uma vista panorâmica da floresta, com destaque para a Lagoa do Jacaré, que concentra grande diversidade de animais aquáticos. Na sequência, o turista navega em um barco bimotor pelo alto do rio Iguaçu, passando pelo Arquipélago das Taquaras. A partir deste ponto, o visitante pode passear pelo rio em ducks (caiaques infláveis para 2 pessoas). O retorno é feito pelas corredeiras, com passagem pela Ilha dos Papagaios, onde ao nascer e pôr do sol acontecem revoadas de milhares de papagaios. O desembarque pode ser feito no Porto Canoas ou saindo pela Trilha das Bananeiras. Caminhada de 2 km
  • Parada Macuco Sáfari:
    • Trilha das Bananeiras:1,6 km passando por lagoas com pássaros de hábitos aquáticos. Duração: 2:30 horas com saídas a cada 30min. Pode ser percorrida a pé ou em carreta puxada a jipe, com acompanhamento de guias. Na sequência, é feito um passeio de barco bimotor pelo rio Iguaçu, até o cais do Poço Preto, onde há uma “casamata” de 10m de altura. Durante a navegação, passa-se pelo arquipélago das Taquaras. Também há a opção de passeios em ducks, pela Ilha dos Papagaios. O retorno é feito pelo Porto Bananeiras ou pelo Porto Canoas, a pé ou em transporte
    • Macuco Safári:Das 9-17h30, saídas a cada 10min. Não é necessário reserva
    • Rafting:(Partindo do Macuco Safari). Duração: 30min. Saídas: a cada 10min. Descida de bote inflável a remo nas corredeiras das Cataratas por 4 km, sendo 2 km de corredeiras com ondas de até 1,5m de altura e 2 km de águas calmas, onde é possível nadar no rio. Seu inicio é próximo as cataratas com uma vista magnífica para as quedas. A aventura começa com um passeio do Macuco Safari, depois é feita a mudança de barco.

Saiba mais sobre o Parque Nacional do Iguaçu

Puerto Iguazú

  • A cidade/bares/restaurantes- Durante o dia, uma verdadeira cidade fantasma, pois quase nada abre, o que a torna sem atrativos. Porém, durante a noite, ela se transforma e fica fantástica, com alguns bares e restaurantes sensacionais.
  • A feirinha- Muito badalada e, em parte, com razão. Há algumas guloseimas que valem a pena investir como azeitonas, queijos e frios.
  • Sempre usar roupa confortável, tênis, mochila. Dinheiro: real, com exceção para entrar no parque argentino, que só aceita pesos, mas só na entrada. Dentro do parque aceitam reais e dólares tranqüilamente. Nos restaurantes da Argentina, a conta vem em reais, dólares e pesos. Aceitam cartões de crédito!
  • Tours de Aventura no parque Nacional do Iguazú- Se você não fez do lado brasileiro, o “Tour Gran Aventura” é equivalente ao Macuco Safari. Tem uma opção mais light, o “Aventura Náutica“, para quem tem medo de emoções fortes. Light mesmo é um passeio pelas águas mansas da parte alta do Rio Iguaçu, em meio a ilhas e floresta verdejante, o “Paseo Ecologico“.
  • Como chegar ao lado argentino: Carros alugados na Avis e na Hertz cruzam a fronteira para a Argentina sem problemas, um táxi até o centrinho de Puerto Iguazú custa R$ 60,00.