Parque Estadual da Serra da Tiririca

No final da praia de Itacoatiara em Niterói, têm-se acesso ao Parque Estadual da Serra da Tiririca, local escolhido por nosso grupo para praticarmos o Rapel, modalidade esportiva de descida em corda. Vinte minutos de trilha leve e chegamos ao nosso destino: duas belas formações rochosas com uma distancia de quase 12m entre elas. De um lado, o mar batendo nas rochas, de outro, a montanha com sua exuberante vegetação, e entre eles um vão de 30m de altura nos aguardava.

No nosso grupo tinham nove pessoas: Eu, Camila, Juliana, Rafael, Diego, Pedro, Carol, Gabriel e João Sergio, nosso guia. Experiente e cuidadoso, João explicou o que íamos fazer: Primeiro uma Tirolesa saindo do topo de uma das rochas. Na metade desta, foi afixada uma corda onde faríamos o Rapel em negativo de quase 30 metros. É bom esclarecer que todos os participantes são alpinistas. Alguns com mais e outros com menos experiência, mas todos acostumados com o uso dos equipamentos de segurança. O único marinheiro de primeira viagem era o Rafael, que recebeu ajuda do João para fazer a descida com segurança. Em seguida, já na base da rocha, era a vez do Top rope, para aprimorar (para alguns desenferrujar) as técnicas de escalada.

Cordas presas nos grampos com os devidos backups, começa a brincadeira. O primeiro foi o próprio João, depois um a um todos desceram, alguns como o Diego e Gabriel fizeram graça e rapelaram de cabeça para baixo, mas a maioria preferiu descer lentamente, aproveitando o magnífico visual.

Depois de várias descidas seguimos para o top rope. Eu preferi não escalar e me posicionar em uma outra rocha só para fotografar. Pedro, Carol, Diego, Juliana e Gabriel deram um show.

Já passavam das 13:00h quando resolvemos ir embora. A pedra já estava quente o que prejudicava a escalada. Mais vinte minutos de caminhadas e estávamos no carro. Cansados, com sede, mas felizes. Nada como o bom dia de escalada!

Fotos

O nosso grupo na trilha do Parque Estadual da Serra da Tiririca em Niterói.
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Dicas

O RAPEL

Atividade criada a partir das técnicas do alpinismo, com uso de corda e equipamentos adequados para descer paredões e vão livre.

Rapel positivo : Onde o pés do participante têm contato com a parede durante a descida.

Rapel Negativo: Os pés do participante não têm contato com a parede.

Equipamentos:

  • Mosquetões : Usado na ancoragem da corda.
  • Fitas : Usadas para prender a cadeirinha à corda.
  • Cordas : Devem ser própria para o esporte, com “alma”, ou seja, com o núcleo trançado e bem resistentes.
  • Luvas : Protege as mãos contra queimaduras decorrente da fricção com a corda.
  • Freio 8 : usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim reduzindo a velocidade da descida.
  • Cadeirinha : Confeccionadas com fitas de naylon altamente resistentes que vestem o usuário pelas penas e quadris.

Observação importante

Como todo esporte radical, o rapel deve ser praticado com acompanhamento de pessoas altamente qualificadas.