O que fazer no Centro de Floripa
O município de Florianópolis está dividido em 5 regiões: Central, Leste, Norte, Sul e Continental, sendo que mais de 97% de sua extensão territorial ocupa a parte insular e apenas cerca de 3% a parte continental. Neste post vamos abordar apenas o Distrito Sede, que é o maior de todos, pois concentra tanto os bairros da Região Continental, quanto os da Região Central da Ilha, sendo que as outras regiões da ilha, serão relatadas separadamente em outros posts. Nosso objetivo na Ilha era conhecer o maior número de praias possíveis, pois caso contrário não teríamos viajado para lá, na época do badaladíssimo verão catarinense.
Optamos por conhecer primeiro o Centro da Ilha, afinal Florianópolis possui muitos outros atrativos além de suas belezas naturais, como museus, edificações históricas, áreas de lazer e bons restaurantes, e quem não gosta conhecer um pouco da história e cultura de qualquer lugar que visitaremos. Aproveitamos então que o dia estava nublado, pois tinha chovido na noite anterior, e é comum no verão de Floripa chover depois de um dia abafado, então partimos pra lá.
O Coração político, histórico, comercial e cultural da capital e do estado, apesar do nome Centro, está localizado no oeste da Ilha de Santa Catarina, entre o Morro da Cruz e o mar, no ponto mais próximo ao continente.
Destacamos alguns fatos históricos ocorridos ali, tais como, o de Francisco Dias Velho que desembarcou pela primeira vez ali e fundou o povoado de Nossa Senhora do Desterro, solicitando a construção de uma capela no local onde hoje se encontra a Catedral Metropolitana de Florianópolis. Também a visita de figuras ilustres como Dom Pedro II, além de ter sido palco da Novembrada, grande manifestação popular que ocorreu durante a visita do último presidente do regime militar, João Baptista Figueiredo.
Como nos hospedamos na Lagoa da Conceição,e estávamos de carro, preferimos começar nosso passeio no centro pela Av. Beira-mar Norte. A principal e mais famosa via de trânsito ao longo da orla, é uma das mais bonitas avenida de Florianópolis, sendo ponto de lazer e diversão para moradores e turistas. Se tiver tempo, a sugestão é caminhar pelo calçadão da avenida, começando pela Praça de Portugal, onde está o Trapiche Municipal e depois ir conhecendo os principais atrativos da avenida até chegar ao cartão postal da cidade, a Ponte Hercílio Luz, uma impressionante obra de engenharia e arquitetura para a época, inaugurada, em 1926. Próximo à ponte está o Forte Santana, junto a um pequeno museu de armas da Polícia Militar, um local que rende ótimas fotos.
O centro propriamente dito da cidade é bem pequeno e pode ser facilmente explorado a pé em poucas horas. A ordem das atrações não importa muito, pois vai depender muito por onde começar a visita, pois os locais são bem próximos uns dos outros.
Começamos pelo Mercado Público de Florianópolis, localizado junto ao largo da alfândega. Este tradicional Mercado foi construído em 1898 em substituição a um antigo mercado, que ali existiu até 1896. Ele está dividido em duas alas, a ala sul e a ala norte, com dezenas de lojinhas, bares e empórios.
O passeio pode continuar pela rua, que tem início ao lado do Mercado, junto ao Camelódromo de Florianópolis, onde ao longo dela há vários edifícios antigos, coloridos e preservados que contam um pouco da história da rua e da cidade.
Depois andamos mais um pouquinho para conhecer a famosa Praça XV de Novembro, com sua figueira centenária, e com alguns monumentos, como o da homenagem aos heróis mortos na Guerra do Paraguai, além de bustos de personalidades históricas da cidade, como do pintor Vítor Meirelles, e do poeta Cruz e Sousa, entre outros. No entorno da praça estão vários prédios históricos, a maioria restaurados recentemente, conservando sua arquitetura original. Destacando o prédio dos Correios, a Galeria de Arte Municipal, alguns cafés, farmácias e agências bancárias. Ali também se encontra bem no alto de uma escadaria, um patrimônio tombado pelo Estado e pelo Município, a Catedral Metropolitana da Florianópolis, cujo nome original é Catedral de Nossa Senhora do Desterro, que foi erguida em 1678 pelo bandeirante fundador da cidade. Continuando nossa caminhada, bem próximo dalí está o Palácio Cruz e Sousa, que serviu como sede do governo de Santa Catarina por muitos anos e chegou a receber no império a visita dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II e que hoje abriga o Museu Histórico de Santa Catarina.
Depois, se ainda tiver preparo físico, uma boa opção é caminhar pelas ruelas do comércio da região central da cidade. Há várias delas que são exclusivas para pedestres.
Caso tenha tempo não deixe de visitar o Mirante do Morro da Cruz, também conhecido por Morro do Antão, localizado na região central, a 285m de altitude bem no cume do morro. Do alto obtemos uma bela vista panorâmica de toda a região central de Floripa, incluindo as três pontes, as baías Norte e Sul, os bairros do continente, os municípios de São José, Palhoça e Biguaçú e as montanhas que rodeiam a Grande Região Metropolitana de Florianópolis.
Do outro lado da ponte, estão os bairros da Região Continental. É isso mesmo, Florianópolis não é só ilha. Apesar da maior parte da cidade estar em área insular, esta pequena parte do município tem muitos pontos importantes no continente que merece uma visita como. Há. Luxuosos núcleos habitacionais, um comercio com inúmeros bares e restaurantes, contando ainda com uma belíssima orla.
Veja outros Posts sobre Florianópolis:
Destino: Florianópolis, o que fazer na terra do Guga
Florianópolis, conhecendo as praias do Litoral Leste
Florianópolis, conhecendo as praias do Litoral Sul
Florianópolis, conhecendo as praias do Litoral Norte
Bate e volta ao Município de Celso Ramos
Bate e volta ao Município de Bombinhas
Bate e volta ao Balneário Camboriú
Comentários