Trekking no Vale do Pati
Cinco dias de aventura e muita ralação por um dos lugares mais bonitos do Brasil
Continuando nossa aventura pela Chapada Diamantina, chegou a vez da mais aguardada e também a mais difícil de todas, o Trekking no Vale do Pati, considerado por muitos o mais bonito do Brasil. Foram cinco dias de muita ralação, mas em total harmonia com a natureza, sem telefone, sem internet, sem barulho de carro, sem poluição, cruzando rios e Cachoeiras, subindo serras e explorando grutas, sempre cercado de paisagens espetaculares. A logística ficou a cargo da Terra Chapada Expedições. Nosso grupo formado por seis pessoas, contava além de mim e do Valdir, com o Fernando Camacho, o Fabiano Gomes, o Diego Brito e a única mulher do grupo, a Simone Brito, e claro do Beto, guia da Terra Chapada. A ideia era percorrer os quase 80km em 5 dias, dormindo em casas de nativos e apenas munidos de mochila de ataque (Mochila pequena para levar somente o necessário para o trecho do trekking). As mochilas maiores seguiriam em mulas sempre para o próximo local de dormida.
O Trekking
O Trekking do Vale do Pati recebe todos os dias do ano aventureiros do mundo inteiro, que aportam neste paraíso atrás de desafios. Porém, para realizá-lo, é preciso muita disposição física e determinação, pois as trilhas são caracterizadas por longos trechos planos, mas com alguns de subidas e descidas íngremes e passagens por leitos de rios. Nos sentimos pequenos diante de incríveis e belas paisagens que surgiam a cada momento diante de nossos olhos, como deslumbrantes e enormes montanhas, rios cristalinos e cachoeiras exuberantes que nos fizeram compreender e admirar a magnitude da natureza local. Percebemos a simplicidade da vida dos nativos moradores no Vale do Pati, que nos fizeram refletir sobre o verdadeiro significado do nosso modo de viver. Sentimos essa emoção e contemplamos as paisagens mais bonitas da Chapada Diamantina, pois as experiências vividas durante estes dias, foram únicas e com certeza não sairão de nossa memória por muito tempo. A travessia do Vale do Pati possui 3 vias de acesso para começo e término: Vale do Capão, povoado do Guiné e Andaraí, escolhemos iniciar por Guiné. Optamos por realizá-la em 5 dias, porém também pode ser realizada em 3 ou 4 dias. Tem como principais atrativos o Gerais do Vieira, Rampa do “Quebra -bunda”, Gerais do Rio Preto, Mirante da Igrejinha, Morro do Castelo, Cachoeira dos Funis, Cachoeirão, Cachoeira do Calixto e Ladeira do Império, que serão visitados conforme a logística de cada passeio.
1º Dia – Guiné / Cachoeira dos Funis / Casa da Tia Lé
Pernoitamos na parte ocidental, bem no centro do Parque Nacional da Chapada Diamantina, no Povoado de Guiné, nosso ponto de partida, e pela manhã 2 carros 4X4 nos deixou no início da trilha. Logo de cara encaramos uma subida bem íngreme, conhecida como Rampa do Beco, caminho antigo usado pelos nativos do Vale do Pati desde a época do garimpo e que atualmente vem sendo muito utilizado por mulas para transporte de mercadorias para o interior do Vale do Pati, pois não existe acesso a carros.
Após vencer a subida do Morro do Beco, apreciando o lindo visual da Serra do Esbarrancado, e passar por onde a Coluna Prestes foi emboscada pela segunda vez, a paisagem muda, se caracterizando por extensa caminhada em área plana, com pequenas subidas e descidas e passagens por leito de rio, conhecida como Gerais do Rio Preto. Deste Gerais, juntamente com o Gerais do Vieira nascem alguns rios que formam, mais adiante, a principal bacia hidrográfica do Estado da Bahia: a bacia do Rio Paraguaçu que abastece a grande Salvador. Esta parte da travessia é na verdade um imenso campo de altitude com uma flora bem diversificada composta pela mistura do cerrado com a Mata Atlântica. Também observamos muitas montanhas ao redor, destacando-se o Morro do Castelo.
Caminhamos boa parte da trilha com o tempo nublado, mas sem chuva, porém a beleza do local e muitas fotografias amenizaram a travessia até a chegada ao mirante da Rampa, cartão de boas vindas ao Vale do Pati, de onde vislumbramos do alto, um belo cenário de todo conjunto de montanhas e do grande vale lá embaixo, realmente uma imagem de tirar o fôlego. Lanchamos ali, tiramos muitas fotos e após a contemplação deste lindo lugar, descemos sempre com muito cuidado o imenso paredão de rochas com mais de 500m com alta declividade, passando sobre rocha exposta na forma de degraus irregulares, ou por pedras soltas, ou ainda por escadas improvisadas, onde a adrenalina estava sempre presente.
Terminado este desafio, seguimos em direção ao local conhecido por Igrejinha, ou Ruinha, composta por uma hospedaria com característica bem simples que serve de ponto de apoio para os andarilhos do Vale do Pati e por uma pequena igreja católica, chamada de Nosso Senhor do Bonfim. Continuamos na trilha em direção a Cachoeira dos Funis, caminhando, ora pela mata com a ajuda de galhos e cipós das árvores, ora pelo leito do rio Funil. Encontramos pequenas cascatas e duas outras cachoeiras que proporcionam banhos relaxantes; a cachoeira do Lajedo e uma outra chamada Altina, até a chegada a linda Cachoeira dos Funis, onde paramos para lanchar e se recuperar com aquele refrescante e relaxante banho.
Posteriormente caminhamos por aproximadamente 1 hora até a chegada a casa da Dona Lé para o nosso primeiro pernoite em casa de nativos. O projeto de usar a casa de moradores foi uma ideia genial, além de eliminar os acampamentos (onde a logística é bem mais complicada), ajudou muito esses locais que viram no turismo, uma grande fonte de renda para sua família. A casa da dona Lê é bem simples, possui três quartos com camas para até 18 pessoas, ficamos em um com quatro beliches com direito a lençol, travesseiro e cobertores, pois a noite é bem fria. Os dois banheiros ficam do lado externo da casa, cada um com um vaso sanitário, uma pia e um chuveiro com água fria. A comida é uma história a parte, pra mim foram os cinco dias que comemos melhor em toda a chapada. Depois do jantar fomos até o lado de fora da casa para apreciar um céu totalmente estrelado que não é visto nas grandes cidades. E como ninguém é de ferro, fomos dormir, pois no dia seguinte muita ralação nos esperava.
Veja abaixo as fotos da Casa da Dona Lé
2º dia – Cachoeirão por cima
O Cachoeirão é a segunda maior cachoeira da Chapada e dependendo da quantidade de chuvas, podemos avistar mais de 20 quedas de água despencando de quase 300 metros de altura. É uma caminhada com 18 km, com longos trechos de subida e descida, sendo dividida em 2 partes. Os primeiros 2 km são feitos em trilha bastante íngreme e os 7km restantes realizados em trilha plana, sobre os Gerais do Rio Preto, até alcançar a cachoeira. O retorno pode ser feito pelo mesmo caminho, ou por outra trilha alternativa.
Após o café pegamos uma trilha com grande subida contornando a Serra do Sobradinho com destino ao Cachoeirão por cima, passando próximo a Toca do Gavião, lugar muito utilizado por aventureiros para pernoitar quando seguem em direção ao Cachoeirão. Ficamos em boa parte da trilha muito expostos ao sol, pois caminhamos em área com vegetação muito baixa nos campos dos gerais do Rio Preto. Porém penetramos na parte final em área com uma vegetação remanescente de Mata Atlântica com sombra e pequenas quedas de água, que servem para amenizar o calor.
Gastamos aproximadamente 3 hs até chegar ao nosso destino final, recompensados com dois belos mirantes para observação por ângulos diferentes das quedas de água despencando dos paredões e do grande vale em forma de cânion bem lá embaixo, que se estende entre as montanhas. No primeiro, sequencia natural da trilha, procuramos nos abrigar do sol para nosso lanche e descanso sob grandes pedras ou debaixo de árvores ali existente. O segundo, bem próximo, porém mais a esquerda, possui uma pedra pontiaguda, onde podemos sentar e contemplar toda exuberância do Vale do Pati. Ambos mirantes rendem ótimas fotos.
Retornamos pela mesma trilha a casa da Dona Lé, porém existe uma rota alternativa para descer a Serra do Sobradinho, mas que exige mais esforço, pois a descida é realizada através de uma fenda, existente entre duas monumentais rochas sempre cobertas por uma vegetação bem preservada. Cabe ressaltar que neste percurso é indispensável o acompanhamento de um guia experiente devido à dificuldade do trecho. Esta trilha é considerada semi-pesada,
3º dia – Morro do Castelo
Com o sol nascendo, nos despedimos da casa da Dona Lé e olhando para o morro do Castelo bem a nossa frente, a impressão é de que o topo dele é inatingível. Seguimos uma trilha de aproximadamente 1 Km até chegar ao leito do Rio Pati, que atravessamos pulando sobre as pedras. Ali começava efetivamente o início da trilha. O desafio agora era chegar ao cume do imponente Morro do Castelo, a 1280 metros de altitude, um dos cartões postais da Chapada Diamantina.
A cada passo era possível comprovar o que os guias costumam alertar, a subida do Castelo é o que há de mais difícil no Vale do Pati. Da parte de baixo até o ponto mais alto são três quilômetros. O caminho é tão inclinado que é preciso tomar muito cuidado, em alguns trechos praticamos escalaminhada. Na subida observamos uma grande a variedade de plantas da região, pois a Chapada é privilegiada na oferta de água, e o clima de montanha alimenta mais essa exuberante flora. Encontramos no percurso uma raridade, uma imensa árvore remanescente da floresta primitiva que havia no local, chamada canjerana, muito usada na construção de casas. Ainda fomos acompanhados pelas arapongas, que com seu cantar estridente parecia advertir a toda fauna do local a invasão de seu habitat por estranhos. Após subir muito, chegamos a um imenso portal, que é a entrada da caverna do Castelo. É uma das raras cavernas que a natureza esculpiu nas alturas. Logo na entrada da gruta existe uma nascente onde você poderá abastecer os cantis com água de boa qualidade. Munidos de lanternas atravessamos seu imenso salão, com 800 metros de comprimento, com todo cuidado para não sofrer nenhum acidente, pois há muitas pedras soltas no caminho. Chegamos ao final da caverna onde encontramos também uma infinidade de pedras espalhadas e descemos uma pequena trilha até chegar a um espetacular mirante, cercado por magníficas muralhas de pedra erguidas pelo tempo, com uma vista além da imaginação do Vale do Pati.
Subimos um pouco mais e encontramos outro belo mirante, também com linda vista do Vale do Pati e do Vale do Calixto, com o belo Morro Branco bem a nossa frente. Galera não há cansaço que atrapalhe a sensação gostosa de estar naquele lugar mágico. Vale a pena todo o esforço para chegar ali, não existe palavras para descrever o que sentimos. Só a certeza de ver o quanto somos pequenos diante de tanta grandeza, e de tanta beleza. Curtimos muito aquele lugar e retornamos por outra entrada da gruta até pegar a trilha normal, chegando no rio Pati tomamos aquele gostoso banho e logo seguimos em direção a casa do Sr. Jailson, onde chegamos no final da tarde e a galera degustou por incrível que pareça uma cerveja bem gelada, hehehehe. A famosa prefeitura se encontra bem ao lado da casa do Sr. Jailson, foi um antigo entreposto de mercadorias e produtos produzidos no Vale do Pati que os tropeiros utilizavam como pouso e para conferir acertos de contas antes de seguir em viagem para Andaraí, grande centro urbano da época. Atualmente, a Prefeitura serve também como hospedagem dos aventureiros que visitam o Vale do Pati. Lá é fácil encontrar outros caminhantes que compartilham da mesma experiência. À noite, sempre rola um papo interessante e animado sobre as últimas novidades e aventuras na Chapada Diamantina.
Saboreamos um delicioso jantar com farta comida caseira, curtimos muito a Maiara, única criança do Vale, filha do Sr. Jailson e Dona Maria. Eles podem se considerar privilegiados, pois moram bem em frente ao monumento mais majestoso do Vale, o Morro do Castelo. Deste lugar a gente sabe porque chamam aquele morro de Castelo.
4º dia – Cachoeirão por baixo
Após o bom café, deixamos a casa do Sr. Jailson, um pouco triste e já com muita saudade, da hospitalidade em que fomos recebidos em sua casa, também da pequena Mayara, que ficou nos dando adeus até o último membro do grupo sumir na curva da trilha, incrível como aquela menina consegue cativar a todos que aportam por ali. Este dia foi dedicado inteiramente ao Cachoeirão por baixo, um grandioso monumento da natureza que não se vê em nenhum cartão postal da chapada. É uma caminhada pesada, de aproximadamente 16 km (ida e volta) pelas pedras gigantes do leito do rio Cachoeirão,
A partir do Paty de Baixo, nas proximidades da ponte sobre o Rio Cachoeirão, inicia-se este trecho da trilha de cerca de 6 km, pelo boqueirão do Rio, o qual ainda preserva boa parte da sua mata nativa e de uma beleza indescritível. O objetivo principal desta trilha é na verdade depois de muito esforço e equilíbrio chegar ao fim do vale para contemplar o conjunto de quedas d’água do Cachoeirão, com suas três quedas perenes, que despencam de um abismo em forma de ferradura, tendo a maior delas uma altura de 300m. Em dias de muita chuva a água despenca para tudo quanto é lado do paredão. Chegamos ao destino e após um breve descanso e lanche, nos banhamos nas águas geladas das lagoas ali formadas, exploramos toda área ao redor, o que nos rendeu muitas fotografias, e retornamos para pernoite na casa de mais um nativo da região, o Sr. Jóia. Esta é uma caminhada com alto grau de dificuldade, mas com um visual compensador, também considerada pesada.
5º dia – Casa do Sr Joia / Andaraí
Acordamos bem cedo, às 5:00hs, tomamos café às 05:30 e às 06:00 deixamos a casa do Sr. Jóia para cumprir a última etapa do trekking pelo Vale do Pati, com 18 Km. Ansiosos pelo fim da jornada, mas triste por deixar para trás aquele lugar mágico que nos trará belas recordações. A preocupação em sair tão cedo tinha um objetivo, queríamos chegar a tempo em Andaraí para ver os raios do sol à tarde, no Poço Azul. No início atravessamos uma imensa pinguela sobre o rio Pati e logo já estávamos encarando a longa, famosa e cansativa subida da Ladeira do Império. Começar a caminhar de manhãzinha tem seus encantos, temperatura amena e a beleza do sol iluminando os paredões da serra pouco a pouco. Foram cerca de 3 horas de subida numa espécie de escada de pedras, feita provavelmente por escravos na época do ciclo do diamante e/ou do café, até a chegada a um mirante no topo do morro. Posteriormente iniciamos uma imensa descida de 9 km até a cidade histórica de Andaraí, destacando a vista para o Marimbus (o pantanal da Chapada) pela Ladeira do Império até Andaraí, passando antes por antigos campos de mineração, de onde foram retirados muitos diamantes, antes da região ser transformada em Parque Nacional. Durante todo o trajeto até Andaraí a gente topou com nativos que utilizam mulas para carregar mantimentos para as casas que ficam dentro do parque. Já cansados pelo esforço e pelo sol forte, chegamos à Cidade de Andaraí, após 4,5 horas e realizamos uma pequena parada em uma sorveteria local. A van da agência já nos esperava para seguirmos viagem até o município de Nova Redenção, para fecharmos a travessia com chave de ouro, com um gostoso mergulho no Poço Azul. Depois seguimos para o pernoitar em Mucugê.
Fotos
Dicas
- Se você não tem experiência nem equipamento adequado para caminhadas de vários dias em ambiente selvagem ou em primeiros socorros, é aconselhável contratar um guia.
- Para a subida da Ladeira do Império, encha ao máximo seu cantil, uma vez que a subida é longa e você levará um bom tempo até encontrar água novamente.
- Se você fez a escolha de entrar no Vale do Pati pelo Povoado de Guiné, leve em consideração que esta opção é mais rápida e o visual é mais bonito, mas a subida é bem íngreme e um pouco cansativa.
- É proibido fazer fogueira no parque. Se você for acampar e precisar cozinhar, leve seu fogareiro e procure um lugar bem longe da vegetação. Lembre-se, o perigo de incêndio é grande. Uma simples faísca levada pelo vento pode ter uma consequência devastadora.
- Respeite a natureza e traga todo seu lixo de volta.
- Em feriados prolongados existe a possibilidade de não encontrar leitos na casa dos nativos. Procure se informar com antecedência ou leve barraca.
- A Agência Terra Chapada Expedições é uma ótima opção para vocè conhecer as maravilhas da Chapada. Boa infraestrutura, logística e ótimos guias. Onde ficar: Em Guiné Pousada Guiné Telefone – (75) 3338-7029 E-mail: pousadaguine@hotmail.com Endereço – Rua Eliezer Lima de Oliveira, s/n, Vila do Guiné. Responsável: Eduardo Profeta Pousada Beco do Guiné. Responsável: Edinho Mucugê Pousada Monte Azul (75) 3338-2113
Considerações finais
Seja bem vindo ao mundo mágico do Vale do Pati! Esta travessia é uma caminhada que foi além das nossas expectativas, nos possibilitando uma nova maneira de ver a vida, de vencer desafios, de superar limites, de se interagir plenamente com a natureza e que nos proporcionou incríveis visuais de montanhas, grutas e vales, cachoeiras, rios e de uma imensa diversidade da fauna e flora local. Propiciando também uma grande sensação de liberdade em contato com uma natureza selvagem. Além de que, diariamente, ao final das caminhadas, fomos contemplados com a oportunidade de conhecer pessoas incríveis nos pernoites nas casas de nativos, os quais vem sendo capacitados para receber os ecoturistas, fornecendo boa alimentação e hospedagem e ainda ajudando a fortalecer a sustentabilidade do Pati. Cabe ressaltar que estas casas possuem instalações simples, muitas vezes com chão de barro batido, mas sempre bem cuidadas e limpas e contando com um ingrediente especial, a simpatia e a hospitalidade de seus proprietários. Em todas há energia elétrica, fornecida por painéis solares que garantem iluminação nas áreas comuns e a manutenção de geladeiras. A alimentação também merece destaque, pois a comida é muito saborosa e farta. Deu vontade de fazer esse trekking? Escreva pra nós e saiba como.
Texto: Valdir Neves
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7 Comentários
Oi Camilla,
Contratamos a Terra Chapada Expedições
http://www.terrachapada.com.br
Grande abraço.
Olá, muito legal seu post, me ajudou muito.
Qual agência de turismo você contratou??
É mesmo, quanto mais a gente lê, mas sente saudades!
Lendo o post e matando saudades da aventura!
Concordo com os amigos, esta aventura foi espetacular e como relatei nas considerações finais, foi muito além das nossas expectativas, nos possibilitando uma nova maneira de ver a vida, de vencer desafios, de superar limites e de se interagir plenamente com uma natureza selvagem. Show.
E não é que foi mesmo! Esses 11 dias pela Chapada foi sensacional, e os 5 do trekking então nem se fala. Turma boa, espero reuni-los de novo!
Sensacional, pra variar. Essa aventura foi a melhor que já vivi. Lugares especiais com pessoas especiais